Você vai descobrir como o Pix parcelado terá regras novas do Banco Central ainda em setembro de 2025 e o que isso muda para o seu bolso e para as lojas. A padronização promete mais transparência, concorrência e inclusão financeira — inclusive ampliando opções para quem está sem cartão de crédito.
Principais pontos
- Banco Central publica regras padronizadas para Pix parcelado em setembro de 2025.
- Consumidores terão mais opções de parcelamento, potencial para juros menores e inclusão de quem não tem cartão.
- Lojistas recebem o valor à vista via Pix, sem necessidade de antecipação.
- A padronização deve aumentar a concorrência entre bancos e fintechs e trazer mais transparência.
O que muda com as regras do Banco Central
O objetivo do Banco Central é uniformizar como o Pix é usado para operações de parcelamento. Com as regras padronizadas, espera-se:
- maior clareza sobre custos, juros e responsabilidades entre consumidor, lojista e instituição que concede o parcelamento;
- ampliação da oferta por bancos e fintechs, aumentando a concorrência e potencialmente reduzindo taxas;
- inclusão de públicos sem cartão de crédito, que poderão parcelar compras diretamente pelo Pix.
Vantagens para consumidores
- Mais opções de parcelamento diretamente no ponto de venda via Pix.
- Possibilidade de parcelas com juros inferiores aos do cartão de crédito, dependendo da oferta.
- Acesso ao crédito mesmo sem cartão, por meio de instituições que usam garantias alternativas (ex.: INSS, FGTS) — soluções já disponíveis em alguns players como a meutudo. Também há crescimento de ofertas de cartões e linhas pequenas de crédito, como limites iniciais de R$500 que estão sendo aprovados com mais facilidade, ampliando alternativas de pagamento para consumidores.
- Transparência nas condições: com regras padronizadas, fica mais fácil comparar ofertas.
Benefícios para lojistas
- Recebimento do valor integral à vista via Pix, mesmo que o consumidor parcele a compra.
- Eliminação ou redução da necessidade de antecipação de vendas e das taxas associadas.
- Menor dependência das maquininhas e das taxas de adquirentes, o que pode reduzir custos operacionais; em alguns casos, isso pode ajudar comerciantes a buscar isenção ou redução de tarifas operacionais para ampliar margem.
Impacto no mercado de crédito e na inclusão financeira
O Pix parcelado padronizado tende a ampliar a oferta de crédito fora do sistema tradicional de cartões, alcançando pessoas que atualmente não têm acesso fácil a parcelamentos. Isso pode impulsionar o consumo local e facilitar compras de maior valor para parcelas de público mais amplo.
Além disso, a integração com mecanismos de compartilhamento de dados financeiros pode alterar a avaliação de risco: o avanço do Open Finance pode influenciar o score e facilitar o acesso a crédito, contribuindo para ofertas mais personalizadas. A maior disponibilidade de opções também pode ser complementada por programas de renegociação de dívidas, que ajudam consumidores a regularizar o nome e voltar a acessar crédito com melhores condições. Soluções de renegociação vêm sendo destacadas como caminho para recuperar o acesso a produtos financeiros.
Conclusão
O Pix parcelado com regras do Banco Central, previsto para setembro de 2025, pode mudar a forma como consumimos e como o comércio recebe pagamentos: mais opções de parcelamento para o consumidor, recebimento à vista para o lojista e maior inclusão financeira para quem está sem cartão. Para se preparar, compare ofertas, avalie custos totais e acompanhe mudanças regulatórias e de tarifas — incluindo discussões sobre cobranças que podem afetar seu bolso. Alertas sobre mudanças tarifárias ajudam a entender impactos potenciais.
Perguntas frequentes
- O que é o Pix parcelado?
É a possibilidade de dividir o pagamento de uma compra em parcelas no momento da transação, usando o Pix como meio, com a instituição parceira financiando as parcelas. - Quando entram em vigor as novas regras do BC?
As regras padronizadas passam a valer em setembro de 2025. - Quais são as vantagens do Pix parcelado?
Mais opções de parcelamento, potencialmente juros menores que no cartão, transparência nas condições e inclusão de quem não tem cartão de crédito. - Os lojistas pagam taxas para aceitar o Pix parcelado?
Pelo modelo previsto, o lojista recebe o valor total à vista via Pix e não precisa arcar com taxa de antecipação, reduzindo custos comparado ao cartão. Em muitos casos, a mudança de modelo abre caminho para negociações sobre tarifas e isenções entre lojistas e provedores de serviços. Informações sobre isenção e redução de tarifas podem ser úteis para quem quer diminuir custos operacionais. - Como parcelar sem cartão e quais instituições oferecem isso?
Vários bancos e fintechs já oferecem parcelamento sem cartão, usando critérios e garantias próprias (ex.: INSS, FGTS). Verifique ofertas da sua instituição ou de provedores especializados; a meutudo é um exemplo de plataforma com esse tipo de serviço.