Haddad explica nova cobrança do imposto no aluguel e como isso pode afetar você

Você viu a confusão sobre o imposto no aluguel? O ministro Fernando Haddad esclareceu que a nova cobrança não atinge a maioria dos locadores — atinge um grupo restrito. Para quem administra imóveis, vale também entender como a reforma tributária pode afetar empresas e grandes proprietários.

Quem será realmente afetado

A mudança não é automática. Serão impactados principalmente:

  • Pessoas físicas com receita anual de locação acima de R$ 240.000 (R$ 20.000/mês) e que tenham mais de três imóveis distintos alugados.
  • Quem vender ou ceder direitos sobre mais de três imóveis adquiridos há menos de cinco anos.
  • Pessoas jurídicas que realizam locação, cessão onerosa ou arrendamento (serão contribuintes obrigatórias).

Para quem gere contratos, é importante rever também as garantias locatícias e entender direitos sobre caução e outros instrumentos de garantia: direitos e caução em contratos de aluguel.

Quando começa e qual o objetivo

A cobrança faz parte da reforma tributária e usa o novo sistema de Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). As normas entram em vigor em 2026, com aplicação gradual até 2033.

O objetivo é substituir tributos como PIS, COFINS, ICMS e ISS e uniformizar a tributação sobre operações de bens e serviços. É recomendável acompanhar as outras mudanças fiscais previstas para 2026, que podem impactar a declaração e o planejamento: principais mudanças fiscais previstas para 2026.

Como o imposto será calculado

  • Incide sobre o valor do aluguel ou da cessão onerosa, incluindo juros e correções monetárias.
  • Ficam excluídos da base de cálculo tributos sobre o imóvel, emolumentos e despesas de condomínio.
  • Haverá tratamentos diferenciados conforme o tipo de locação (residencial, comercial, curta duração).

Quem for obrigado a recolher deve evitar erros na apuração e na declaração — falhas podem gerar perda financeira e problemas com a Receita: cuidados para não errar na apuração tributária.

Regras por tipo de locação

  • Locação residencial: tratamento mais favorável, com base de cálculo reduzida e dedução fixa de R$ 600 por mês para imóveis de interesse social.
  • Locação comercial: tributada pelo novo sistema, porém com alíquota reduzida em relação à alíquota geral.
  • Locação de curto prazo (até 90 dias): segue regras semelhantes à hotelaria, com redução na base de cálculo.
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Por que o governo explicou publicamente

Houve desinformação nas redes sociais. O ministro esclareceu para limitar o impacto a grandes proprietários e operações empresariais, evitando alarmes entre pequenos locadores.

O que fazer se for afetado

  • Revisar o portfólio e simular o impacto financeiro da nova tributação; prepare o planejamento societário e simuladores de fluxo a partir das novas regras da reforma: como se preparar para a reforma tributária.
  • Consultar um contador ou consultor tributário para planejar estrutura societária e fluxo de receitas; atualizar procedimentos de declaração pode evitar erros comuns: orientações práticas para declarar tributos e como agir em caso de problemas com a fiscalização.
  • Acompanhar as normas regulamentares que detalharão alíquotas e procedimentos práticos até 2026; mantenha acesso fácil às atualizações fiscais: ferramentas para consulta e acompanhamento de tributos.
  • Avaliar alternativas financeiras com o uso de recursos como o FGTS para ajustar portfólio ou quitar dívidas, quando aplicável: uso do FGTS para imóveis e dívidas.

Conclusão

A nova cobrança sobre aluguéis existe, mas não atinge a maioria dos locadores. O foco é em grandes proprietários (mais de três imóveis e receita anual superior a R$ 240.000) e em operações empresariais.

A transição começa em 2026 e exige planejamento para quem administra portfólios maiores. Para medidas práticas de preparação e opções financeiras, considere consultar guias sobre a reforma e alternativas como o uso do FGTS: preparação para a reforma tributária e opções com FGTS.

Perguntas frequentes

  • O imposto no aluguel é verdade?
    Sim. A mudança está prevista como parte da reforma tributária.
  • Quem vai pagar esse novo imposto?
    Proprietários com mais de três imóveis e receita anual acima de R$ 240.000 e pessoas jurídicas que realizam locação.
  • Como será a tributação para imóveis residenciais e comerciais?
    Imóveis residenciais terão alíquota mais branda e dedução de R$ 600/mês. Imóveis comerciais terão alíquota reduzida em relação à geral.
  • E aluguéis de curto prazo (temporada)?
    Para locações de até 90 dias há redução na base de cálculo, tratamento semelhante ao da hotelaria.
  • Quando começa e como será o cálculo?
    Vigência a partir de 2026, com transição até 2033. Incide sobre valor do aluguel (incluindo juros e correção), excluindo condomínio e tributos sobre o imóvel.

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