Você vai ler sobre o deputado Eduardo Bolsonaro, que pode perder o mandato por excesso de faltas. Ele mora nos Estados Unidos e anda sumido da Câmara. Isso abriu caminho para a perda automática por ausência e para investidas do Conselho de Ética. Aqui você vai entender as regras das faltas, os cenários possíveis e o impacto político para o grupo Bolsonaro.
- Risco de perder o mandato por faltas acumuladas
- Perda pode ser declarada automaticamente pela mesa da Câmara
- Cassação pelo Conselho de Ética é possível, mas menos provável
- Residência nos Estados Unidos e ausências geram desgaste político
- Se perder o mandato, pode voltar a concorrer, mas perde espaço na Câmara
Eduardo Bolsonaro pode perder mandato em 2026 por faltas: o que você precisa saber
Você precisa saber que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está sob risco de perder o mandato no início de 2026. Morador dos Estados Unidos e com presença reduzida nas sessões da Câmara, ele acumula ausências que podem levar a uma declaração de perda automática do cargo.
A decisão que pode definir esse caminho está prevista para março de 2026, com efeitos esperados em abril. O movimento de políticos e possíveis mudanças de residência ou até de estratégia de saída do país têm sido tema em reportagens sobre um eventual pedido de exílio ou mudança para o exterior, o que amplia o debate público sobre presença e representação (possível pedido de asilo e mudanças de residência política).
Como funciona o risco imediato
O procedimento por faltas é administrativo. Se o limite de ausências for ultrapassado, a mesa diretora pode declarar a perda do mandato sem necessidade de votação em plenário. O processo costuma envolver a apresentação de relatório e parecer da mesa e dura, em média, cerca de um mês.
Um caso recente que serve de referência é a perda do mandato de outro parlamentar por excesso de faltas em 2024, segundo registros oficiais. Procedimentos regimentais e notificações entre deputados vêm ganhando destaque nas análises sobre disciplina parlamentar (notificações e movimentações no Congresso).
Alternativa: processo no Conselho de Ética
Há também a possibilidade de cassação por conduta política via Conselho de Ética. Esse caminho é distinto: exige aprovação no plenário e segue rito político e jurídico. Nos bastidores, parlamentares avaliam que Eduardo teria dificuldades para obter os votos necessários nesse tipo de processo, tornando a perda por faltas o cenário mais provável no curto prazo. Debates acalorados no Congresso e ameaças em discursos públicos têm alimentado a discussão sobre sanções e cassações (tensões e polêmicas no Congresso).
Contexto da ausência e dados
Desde que se instalou nos Estados Unidos, Eduardo tem faltado com frequência ao plenário. Dados oficiais apontam 23 faltas registradas até o momento. A ausência já teve reflexos práticos: ele perdeu a chance de assumir a liderança da minoria após decisão do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB).
Aliados demonstram preocupação e há dúvidas sobre sua presença em 2025. Enquanto isso, episódios de natureza pessoal e judicial, como bloqueios de contas vinculadas a familiares, também entraram na agenda e aumentam o desgaste político (questões judiciais envolvendo familiares).
Consequências políticas e eleitorais
Se o mandato for perdido por faltas, o deputado não ficará automaticamente inelegível e poderá disputar cargos em eleições futuras. Politicamente, o episódio tende a fortalecer críticas da oposição sobre abandono de mandato e reduzir a representação direta do sobrenome Bolsonaro na Câmara, deixando a atuação parlamentar mais dependente de outros membros do grupo político.
O desfecho também se insere num contexto mais amplo de disputas e repercussões internacionais, com desdobramentos que chegam a envolver reações de lideranças e interesses externos (impacto diplomático e repercussões). Do ponto de vista eleitoral, a configuração de 2026 e a balança entre economia e composição do Senado serão fatores importantes para quem decidir concorrer novamente (cenário e impactos para as eleições de 2026).
Conclusão
Você está diante de um caso que tem tudo para ser decisivo em 2026. Eduardo Bolsonaro vive nos Estados Unidos, soma 23 faltas e corre risco real de perda automática do mandato pela mesa da Câmara — com a análise prevista para março/abril de 2026. Não é teatro: é procedimento administrativo que pode resolver a história sem votação em plenário.
Há um caminho paralelo — o Conselho de Ética —, mas hoje parece menos provável. Mesmo que perca o mandato por faltas, ele não fica automaticamente inelegível e pode tentar voltar às urnas. Ainda assim, o custo político é claro: desgaste interno, perda de espaço na Câmara e munição nova para a oposição.
Perguntas frequentes
- Por que Eduardo Bolsonaro pode perder o mandato em 2026?
Porque acumula muitas faltas e mora nos Estados Unidos. Março de 2026 será o balanço das presenças de 2025 e pode decidir o caso. - Como funciona a perda de mandato por faltas?
Há um limite de faltas. A mesa diretora pode declarar a perda automática; a análise leva cerca de um mês e não gera inelegibilidade automática. - O que é o caminho do Conselho de Ética?
É um processo de cassação por conduta. Precisa de votação no plenário, é mais longo e pode gerar inelegibilidade, mas hoje parece improvável que tenha votos suficientes. - Eduardo fora do Brasil: estratégia ou risco?
Risco. A ausência constante desgasta a imagem e custa apoio interno. Perdeu chance de ser líder e já soma 23 faltas. - Quais são os impactos políticos se ele perder o mandato?
Ele pode disputar cargos novamente porque não fica inelegível. A derrota enfraquece a presença direta do grupo Bolsonaro na Câmara e dá munição à oposição.