Você vai ler sobre o novo salário mínimo proposto pelo governo para o próximo ano. Esse aumento serve de base para milhões de trabalhadores com carteira assinada e também beneficia aposentados, pensionistas e famílias de programas sociais.
A mudança impacta diretamente seu poder de compra e pode ampliar a capacidade de crédito via empréstimo consignado, já que a margem consignável sobe junto com a renda. O valor ainda precisa ser aprovado pelo Congresso. A seguir, você confere como será o reajuste e quem será afetado.
- Governo propõe aumento do salário mínimo para o próximo ano
- Reajuste serve de base para trabalhadores com carteira, aposentados, pensionistas e beneficiários sociais
- Medida busca melhorar o poder de compra das famílias
- Aumento amplia a margem para contratar empréstimo consignado
- Valor ainda precisa ser aprovado pelo Congresso e pode mudar conforme a inflação
Salário mínimo de 2026: proposta do governo eleva piso para R$ 1.631 e pode mudar seu rendimento
O governo enviou ao Congresso a proposta no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLN 15/2025) que eleva o salário mínimo de R$ 1.518,00 em 2025 para R$ 1.631,00 em 2026. Se aprovada, a alteração valerá como base para salários, aposentadorias, pensões e benefícios sociais, afetando milhões de brasileiros. Veja como esse novo piso pode afetar sua renda em uma análise sobre o novo salário mínimo de R$ 1.631.
Como foi calculado o reajuste
O valor proposto incorpora uma previsão de inflação de 3,6% e um acréscimo real de 2,5%, resultando em um aumento aproximado de 7,4% sobre o piso atual. A estimativa foi incluída na proposta orçamentária enviada ao Congresso.
Organizações e estudiosos debatem se o piso deveria ser mais alto; análises críticas sobre a capacidade do salário mínimo aparecem em relatórios como o do Dieese sobre o valor ideal do piso (análise do Dieese).
Quem será impactado?
Se você trabalha com carteira assinada, seu piso salarial terá esse novo patamar como referência. O mesmo vale para quem recebe aposentadoria ou pensão do INSS: benefícios que usam o mínimo como base terão reajustes — confira atualizações e índices do INSS em matérias sobre reajuste de benefícios.
Famílias atendidas por programas sociais que vinculam repasses ao piso também serão afetadas; mudanças nas regras do Bolsa Família foram explicadas em uma matéria sobre a nova regra de proteção do Bolsa Família, assim como beneficiários do BPC podem ter impacto direto e encontram orientações sobre como acessar esse benefício (veja como garantir o direito ao BPC).
Além disso, propostas legislativas em tramitação discutem alterações tributárias que podem beneficiar quem recebe até dois salários mínimos, como a possível isenção de Imposto de Renda aprovada pelo Senado em regimes ou projetos recentes.
Efeito sobre o empréstimo consignado
O reajuste do mínimo altera quanto você pode comprometer da sua renda com crédito consignado. Esse tipo de empréstimo desconta parcelas diretamente do salário ou benefício, reduzindo o risco para os bancos e normalmente gerando juros menores.
A legislação permite que até 35% da renda seja usada para consignado (30% para beneficiários do BPC). Com o aumento do piso, sua margem consignável sobe em valores absolutos, permitindo contratar empréstimos maiores sem ultrapassar os limites legais — entenda como o reajuste muda seu bolso em reportagens sobre o impacto do reajuste no orçamento familiar e sobre o teto do cálculo da margem consignável.
Próximos passos e previsibilidade
O valor de R$ 1.631,00 ainda precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional e pode ser alterado até a aprovação final do Orçamento, em função de indicadores econômicos. O governo apresentou projeções para os anos seguintes com o objetivo de dar previsibilidade, mas esses números podem mudar conforme a inflação acumulada. Processos de aprovação anteriores e seus efeitos sobre beneficiários estão registrados em notícias sobre como o salário mínimo foi aprovado ou revisto em anos anteriores (casos de aprovação recente).
Conclusão
O governo propôs elevar o salário mínimo para R$ 1.631,00, um aumento que pode melhorar o poder de compra e ampliar a margem consignável para quem pensa em crédito. Trabalhadores, aposentados, pensionistas e beneficiários de programas sociais podem sentir impacto na prática, mas a cifra ainda precisa ser aprovada pelo Congresso e pode ser ajustada conforme a inflação. Acompanhe as atualizações e análises — uma matéria aborda como esse novo piso pode alterar sua renda e opções financeiras: novo salário mínimo e seus efeitos.
Perguntas frequentes
- Quando começa o novo salário mínimo de 2026?
Começa em janeiro de 2026, se o Congresso aprovar o orçamento (PLN 15/2025). - Qual será o valor e quanto é o aumento?
O valor proposto é R$ 1.631,00. É um aumento de cerca de 7,4% sobre os R$ 1.518,00 atuais. - Quem será impactado por esse reajuste?
Trabalhadores com carteira, aposentados, pensionistas, beneficiários de programas sociais e quem recebe BPC. - O que muda para o empréstimo consignado?
Com o aumento, a renda sobe e a margem consignável cresce (até 35% geral e 30% para BPC), permitindo contratar valores maiores. - Esse valor já é definitivo ou pode mudar?
Ainda pode mudar. Precisa ser aprovado pelo Congresso e pode ser ajustado conforme a inflação e indicadores econômicos.