Você usa Pix e os apps da Caixa ou do Bradesco? Este artigo mostra como golpes chegam por mensagens e ligações: criam sites fraudulentos para roubar suas senhas e dados bancários. Você vai aprender os sinais do phishing, como evitar links suspeitos e quais medidas práticas tomar para proteger suas contas digitais.
Aviso urgente para quem usa Pix e é cliente da Caixa Econômica Federal e do Bradesco
Você recebeu alguma mensagem pedindo para “fazer login” ou “redefinir a senha”? Desde 06/11 e 07/11 circulam avisos que atingem clientes da Caixa e do Bradesco. Golpistas usam medo e pressa para fazer você abrir links e informar dados sensíveis. Se recebeu algo assim, confirme sempre pelo canal oficial do banco (não pelo link recebido).
Como o golpe do Pix é aplicado no Brasil?
O golpe do Pix cresceu com os pagamentos instantâneos. A regra: o criminoso se finge de autoridade ou do próprio banco. Eles mandam SMS, WhatsApp, e‑mail ou ligam com tom de emergência. Exemplos comuns de iscas:
- “Sua conta foi bloqueada. Clique aqui para recuperar.”
- “Transferência suspeita detectada. Confirme seus dados.”
- Mensagens que parecem formulários de redefinição de senha.
O link leva a um site falso que imita o banco; lá você digita a senha, chave Pix ou o código recebido por SMS — e o criminoso efetua transferências no seu nome.
Quais são os principais métodos utilizados pelos criminosos?
- Phishing por mensagem: link para cópia do site do banco pedindo login e senha.
- Vishing (golpe por telefone): ligação se passando por funcionário do banco, pressiona por códigos.
- SIM swap: o golpista transfere seu número para outro chip e recebe SMS e códigos.
- Sites e aplicativos falsos: apps que parecem oficiais e roubam dados — veja alertas sobre aplicativos falsos que roubam senhas.
- Golpes por redes sociais: mensagens privadas com links de pagamento falso.
Como identificar um golpe do Pix?
Fique atento a sinais simples:
- Mensagens com erros de português ou tom urgente demais.
- Pedidos para compartilhar código de validação que chegou no seu celular.
- Links estranhos — passe o mouse (ou toque e segure) para ver o endereço.
- Telefonema que pede senha, código ou instrução imediata.
- E‑mails com remetente parecido, mas com domínio diferente.
Se sentir pressão para agir, pare. Ligue para o número oficial do banco (encontrado no app ou site oficial), não o da mensagem. Para dicas práticas sobre proteger suas comunicações e o próprio Pix, consulte recomendações sobre como proteger WhatsApp e Pix.
Como é possível prevenir golpes do Pix?
Proteja-se com passos simples:
- Ative autenticação em duas etapas.
- Nunca informe sua senha ou código por telefone, SMS ou WhatsApp.
- Configure limite de valor para transferências pelo Pix.
- Use apenas os apps oficiais da Caixa, Bradesco, Banco do Brasil e Santander; baixe pelas lojas oficiais.
- Verifique o cadeado e o domínio antes de digitar dados.
- Mantenha o celular atualizado e com antivírus confiável.
- Não permita acesso remoto a estranhos.
- Se receber um link suspeito, envie para o banco confirmar.
- Se o chip do seu celular sumir do ar, ligue imediatamente para a operadora.
- Lembre-se também de que, em alguns casos, sua chave Pix pode ser bloqueada temporariamente por medidas de segurança — saiba o que fazer nesses casos.
Instituições financeiras aumentam a segurança dos usuários?
Os bancos investem em tecnologia: filtros, monitoramento de transações e campanhas informativas. A Caixa e o Bradesco têm divulgado orientações e mensagens oficiais sobre golpes. Além disso, há ações regulatórias recentes, como iniciativas do Banco Central para identificar e bloquear Pix suspeitos, que mostram maior vigilância, mas a última palavra é sua: a tecnologia ajuda, mas quem usa precisa ficar alerta.
O que você deve fazer agora se desconfiar de um golpe?
- Pare todas as ações e não confirme transações.
- Ligue para o número oficial do banco (pelo app ou site conhecido).
- Bloqueie o cartão, a chave Pix ou o celular se achar que dados foram vazados.
- Registre um Boletim de Ocorrência.
- Altere senhas e revise movimentações recentes.
- Se houve transferência via Pix, peça ao banco o estorno e forneça o BO.
Dicas rápidas que você pode colocar em prática agora
- Memorize: não compartilhe códigos.
- Use senhas fortes e mude com frequência.
- Configure notificações para toda movimentação.
- Tenha o número do seu banco salvo e ligue sempre em caso de dúvida.
- Ensine parentes idosos a não clicar em links.
Conclusão
Golpes envolvendo Pix, Caixa e Bradesco se escondem atrás de mensagens e sites falsos. Fique atento a phishing, links suspeitos, pedidos de senha ou código e à pressão por ação imediata. Respire. Pare. Pense antes de clicar. Se desconfiar, ligue para o número oficial do banco, bloqueie cartões ou chaves, registre BO e altere senhas. Ative autenticação em duas etapas e limite valores do Pix — esses são seus escudos no mundo digital.
Perguntas frequentes
Como os golpes por Pix atingem clientes da Caixa e do Bradesco?
Criminosos usam SMS, WhatsApp, e‑mail e ligações se passando pelos bancos, enviando links falsos para roubar senhas, chaves e códigos.
Como identifico uma mensagem falsa?
Verifique remetente, erros de escrita, URLs estranhas e pedidos de senha ou código. Bancos não pedem sua senha completa por link ou telefone.
Recebi um link suspeito. O que devo fazer?
Não clique. Não responda. Abra o app do banco direto ou ligue para o número oficial. Troque senhas e registre o caso.
Caixa e Bradesco podem pedir códigos ou senha por telefone?
Não. Nenhum banco sério pede sua senha, CVV ou código do token por telefone ou mensagem.
Perdi dinheiro num golpe. Dá para recuperar?
Aja rápido: avise o banco por canal oficial, bloqueie a conta e chaves Pix, faça boletim de ocorrência e guarde provas. Quanto antes, maiores as chances.
