Você quer saber o que muda no seu bolso com o novo salário mínimo projetado para dois mil e vinte e seis? O governo incluiu no PLOA o piso em R$ 1.631. Isso mexe no salário de quem recebe o piso, nas aposentadorias e em vários benefícios e programas sociais. O aumento dá um alívio, mas pode não cobrir todo o aumento do custo de vida. Leia para ver quem ganha mais e o que muda no seu dia a dia.
- Governo propõe aumento do salário mínimo
- Mudança beneficia muitos trabalhadores e beneficiários
- Aposentadorias e benefícios vinculados ao piso sobem automaticamente
- Aumento pode impulsionar consumo em famílias de baixa renda
- Valor só será confirmado após fechamento do INPC e decreto presidencial
Novo salário mínimo de 2026: o que muda no seu bolso
O governo federal incluiu no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) uma proposta que fixa o salário mínimo em R$ 1.631 para janeiro de 2026. Se confirmada, a medida representa um aumento de R$ 113 em relação ao piso atual e um ajuste nominal de 7,44%. Quem recebe ou depende do piso precisa saber como isso pode alterar a renda mensal.
Proposta e números principais
A proposta, enviada ao Congresso no PLOA, prevê R$ 1.631 como piso para 2026. O reajuste anunciado é de R$ 113 por mês (7,44%). O cálculo considera a inflação medida pelo INPC e o crescimento real do PIB, respeitando os limites do arcabouço fiscal.
Quem será impactado?
Cerca de 60 milhões de pessoas têm rendimentos atrelados ao piso. Entre eles:
- Trabalhadores que recebem o salário mínimo.
- Aposentados e pensionistas do INSS cuja renda é o piso.
- Beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada), que é fixado no mínimo.
- Parcelas mínimas de seguro‑desemprego e abono salarial.
Quem recebe exatamente o piso terá o aumento automaticamente. Quem ganha acima do mínimo não tem reajuste obrigatório, mas o novo piso costuma influenciar negociações salariais no setor privado.
Como o reajuste foi calculado?
A metodologia combina:
- Correção pela inflação acumulada medida pelo INPC.
- Acréscimo do crescimento real do PIB de anos anteriores.
Para 2026, projeções de inflação e crescimento foram consideradas e aplicado o limite de variação real previsto nas regras fiscais, resultando em 7,44%.
Efeitos sobre benefícios e programas sociais
O aumento ajusta automaticamente valores vinculados ao mínimo:
- Aposentadorias e pensões no piso passam a valer R$ 1.631.
- O BPC sobe para R$ 1.631.
- Parcelas mínimas do seguro‑desemprego e do abono acompanham o novo mínimo.
Programas como Bolsa Família (ou suas versões atuais) e Auxílio Gás não têm reajuste automático pelo mínimo, mas o novo piso altera a renda per capita usada nos critérios de elegibilidade, o que pode mudar quem permanece ou entra nesses programas.
Impacto no consumo e nas contas públicas
Economistas apontam que o aumento tende a elevar o consumo das famílias que recebem o mínimo, já que grande parte da renda é destinada a alimentação, transporte e serviços. Porém, cada aumento do piso tem impacto fiscal: estima‑se que variações no mínimo representem centenas de milhões de reais no orçamento federal. O efeito sobre preços dependerá do comportamento da inflação e de outras políticas econômicas.
Conclusão
Se a proposta do PLOA for confirmada, você verá no seu bolso um piso de R$ 1.631 — um aumento de R$ 113 (7,44%) que traz alívio imediato para quem recebe o mínimo. A mudança é automática para aposentadorias no piso, BPC e parcelas mínimas do seguro‑desemprego.
São cerca de 60 milhões de pessoas afetadas, e o aumento pode estimular o consumo, mas tem limites e impacto fiscal. O valor só se torna definitivo após o fechamento do INPC e o decreto presidencial.
Perguntas frequentes
Qual será o valor do salário mínimo em 2026?
A previsão do PLOA é R$ 1.631 (aumento de R$ 113 sobre 2025). Valor definitivo depende do INPC de novembro e de decreto presidencial.
Quem será beneficiado com o aumento?
Cerca de 60 milhões de pessoas: empregados que recebem o mínimo, aposentados e pensionistas no piso, BPC e parcelas mínimas de seguro‑desemprego/abono.
Quem ganha acima do mínimo recebe aumento automático?
Não. Quem ganha mais não tem reajuste obrigatório, mas a referência do novo piso costuma pressionar negociações coletivas.
Como isso muda aposentadorias, BPC e seguro‑desemprego?
Aposentadorias e pensões que pagam o piso, o BPC e as parcelas mínimas do seguro‑desemprego serão ajustados para R$ 1.631.
O aumento vai puxar preços e mexer no consumo?
Espera‑se aumento do consumo entre quem recebe o piso, o que pode aquecer mercados locais. O efeito sobre preços depende de vários fatores macroeconômicos.
