Você vai ver que o aumento do salário mínimo muda quanto você pode pegar no consignado se for aposentado, pensionista ou trabalhador com carteira assinada. Isso cria mais margem para empréstimos, mas muita gente ainda não conhece as novas regras. Houve também um ajuste no teto de juros, o que pode deixar o crédito um pouco mais caro.
- Aumento do salário mínimo amplia o limite para empréstimos consignados
- Muitos brasileiros desconhecem a nova margem consignável
- Margem consignável determina quanto da renda pode ser usada para parcelas
- Falta de informação pode levar a escolhas de crédito mal planejadas
- Reajuste do teto de juros pode tornar o consignado mais caro
Aumento do salário mínimo amplia margem do consignado; grande parte dos brasileiros não sabe das mudanças
Se você é aposentado, pensionista ou trabalhador com carteira assinada, o aumento do salário mínimo previsto para 2026 vai alterar quanto pode ser tomado em empréstimo consignado. O piso deve subir de R$ 1.518 para R$ 1.631 (7,44%), o que amplia automaticamente a parcela da renda disponível para descontos em folha. Ainda assim, a maioria dos entrevistados desconhece as novas regras.
O que diz a pesquisa?
Uma pesquisa da fintech com 4.532 participantes mostra que 56% das pessoas nunca ouviram falar sobre a nova margem consignável, 8% afirmam ter ouvido falar, mas não entendem o funcionamento, e apenas 36% dizem estar informados sobre as mudanças que entram em vigor no início de 2026. Esses dados indicam baixo nível de preparação entre potenciais tomadores.
Quanto muda na prática?
A margem consignável determina a parte da sua renda que pode ser comprometida com parcelas. Para beneficiários do INSS, o limite é de 35% do benefício. Com o novo salário mínimo, quem recebe o piso terá até R$ 570,85 disponíveis para parcelas — um aumento de R$ 39,55 em relação ao valor atual. O mesmo princípio vale para trabalhadores com carteira assinada, com descontos feitos diretamente no salário conforme convênios entre empregador e instituição financeira.
Riscos e recomendações
Especialistas alertam que desconhecer o impacto do novo salário mínimo pode levar a decisões de crédito mal planejadas. Se pretende contratar consignado, avalie com atenção os limites, os juros e as condições contratuais. Lembre-se: o consignado não é renda adicional; as parcelas precisam caber no seu orçamento sem comprometer o dia a dia.
- Simule diferentes prazos e valores antes de assinar.
- Compare ofertas entre bancos e fintechs.
- Leia o contrato e verifique todas as taxas.
- Procure orientação de um especialista se tiver dúvidas.
Conclusão
O aumento do salário mínimo amplia sua margem consignável — ou seja, sobra mais espaço para parcelas. Mas não se engane: o teto de juros também subiu e o crédito pode ficar mais caro.
Antes de assinar, simule, compare ofertas e cheque seu orçamento. Consignado não é renda extra; é desconto direto no seu benefício ou salário. Pense nisso como um guarda-chuva: útil quando bem usado, desastre quando esquecido na hora da chuva.
Perguntas Frequentes
O que muda no consignado com o aumento do salário mínimo?
O espaço para parcelas aumenta. O mínimo sobe de R$ 1.518 para R$ 1.631 em 2026 (7,44%), portanto quem recebe o piso terá mais margem consignável.
Quanto eu ganho a mais de margem se recebo o salário mínimo?
Para INSS, a margem é de até 35%. Com R$ 1.631, 35% = R$ 570,85. Aumento de R$ 39,55 em relação ao valor atual. Para CLT vale o mesmo princípio, dependendo do convênio.
Quem pode usar a margem ampliada?
Aposentados, pensionistas do INSS e trabalhadores com carteira assinada. Só vale se a empresa ou banco tiver convênio e respeitar os limites legais.
O aumento do teto de juros vai pesar no bolso?
Sim. O teto subiu de 1,66% para 1,8% ao mês. Juros maiores aumentam o custo total do consignado. Sempre simule antes de contratar.
