Você talvez não conheça Felício Ramuth, mas ele é o vice‑governador de São Paulo e pode virar o principal nome para a sucessão se Tarcísio de Freitas buscar a Presidência. Ramuth saiu do anonimato ao liderar ações na Cracolândia e ganhou visibilidade dentro do PSD, mesmo com resistência a nomes como o do prefeito Ricardo Nunes e a influência de Gilberto Kassab.
Você precisa saber: quem pode assumir se Tarcísio for para a Presidência
Se Tarcísio de Freitas decidir disputar a Presidência em 2026, o nome que mais aparece como seu substituto em São Paulo é o de Felício Ramuth, atual vice‑governador. Ramuth tem pouca visibilidade fora do Vale do Paraíba, mas ganhou destaque recente ao coordenar ações sobre a Cracolândia, ampliando sua imagem no estado.
Principais pontos
- Felício Ramuth é visto nos bastidores como o candidato natural à sucessão estadual, caso Tarcísio tente o Planalto.
- Figuras do núcleo do Palácio dos Bandeirantes e do PSD destacam seu nome.
- Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo, enfrenta resistência interna e não é consenso.
- Pesquisas de 2025 mostram que a maioria dos paulistas prefere Tarcísio na reeleição; uma parcela menor deseja sua candidatura presidencial.
Contexto e visibilidade de Ramuth
No Vale do Paraíba, Ramuth é conhecido por sua gestão em São José dos Campos. Fora da região, ainda é pouco lembrado. Ao afirmar que a situação da Cracolândia havia sido resolvida, ocupou espaço na mídia e ampliou seu capital político — vantagem que pode se transformar em risco se o problema ressurgir.
Desafios eleitorais
O mapa eleitoral de São Paulo pesa a favor do interior, que tende a favorecer nomes de direita, mas a baixa notoriedade abre espaço para adversários. Lideranças de esquerda, incluindo o ministro Fernando Haddad, avaliam candidaturas caso Tarcísio opte pelo Planalto. A história mostra que vice pouco conhecido pode tanto prosperar quanto fracassar dependendo da estratégia e do cenário.
Disputa interna e escolha do vice
Oficialmente Tarcísio diz querer a reeleição e deve sustentar esse discurso até o início do ano. Fontes afirmam que o processo decisório no Palácio só deve avançar após o retorno do governador de férias, em 12 de janeiro. Há pressão para que ele influencie a escolha do candidato a vice; correntes divergem entre nomes ligados à família Bolsonaro e alternativas internas do PSD, sem consenso fechado.
Conclusão
Se Tarcísio de Freitas for para a Presidência, quem assume é Felício Ramuth. Isso pode redesenhar o mapa político paulista: Ramuth tem base no Vale do Paraíba e ganhou visibilidade ao coordenar ações na Cracolândia — um passo que o colocou no holofote, mas que também pode lhe custar caro se a situação piorar.
No PSD e no Palácio seu nome circula como natural sucessor, embora haja resistência a nomes como Ricardo Nunes e movimentos de bastidores de figuras como Gilberto Kassab. O interior do estado e adversários como Fernando Haddad permanecem atentos.
Perguntas frequentes
Quem é o vice‑governador de São Paulo?
Felício Ramuth — ex‑prefeito de São José dos Campos e atual vice de Tarcísio de Freitas.
Se Tarcísio for para a Presidência, quem assume o governo de SP?
O vice assume. Assim, Felício Ramuth se tornaria governador interino e poderia disputar a eleição.
Ramuth tem chances reais de se eleger governador?
Tem chances, mas precisa ampliar notoriedade fora do Vale do Paraíba, obter apoio interno no PSD e construir alianças.
Ricardo Nunes pode ser a opção no lugar de Tarcísio?
Hoje parece difícil; Nunes enfrenta resistência dentro do núcleo do governo e do PSD.
O que muda a partir de 12 de janeiro?
Tarcísio volta de férias e as decisões sobre vice e estratégias devem se intensificar.
