Você vai entender como o reajuste do salário mínimo mexe direto no seu INSS. Seu benefício pode aumentar e a margem consignável também. Se você recebe o piso, o reajuste é automático, abrindo espaço para mais empréstimo consignado, mesmo se estiver negativado. A matéria explica como saber se você vai receber o novo valor e o que muda para pensionistas e beneficiários do BPC.
- Salário mínimo será reajustado e eleva os pagamentos do INSS
- Quem recebe benefício ligado ao piso terá reajuste automático
- Margem consignável sobe e permite pegar mais empréstimo
- BPC e pensões também têm aumento e mais espaço para consignado
- Mesmo negativados podem conseguir consignado com a nova margem
Salário mínimo sobe para R$ 1.621,00 e altera pagamentos e crédito do INSS
O governo confirmou que o salário mínimo será reajustado para R$ 1.621,00 a partir de janeiro de 2026. A mudança terá impacto direto nos benefícios pagos pelo INSS e no cálculo da margem consignável, ampliando o limite de empréstimo para quem recebe o piso.
Aumento e efeito imediato
O reajuste de 6,79% eleva automaticamente os benefícios vinculados ao mínimo. Se o seu benefício é pago no valor do salário mínimo, você passará a receber o novo montante sem precisar solicitar revisão. Pagamentos mensais e descontos automáticos serão recalculados com base no novo piso.
Quem é afetado
Recebem o reajuste automático todos os segurados cujo benefício está atrelado ao mínimo: aposentados, pensionistas, beneficiários do BPC/LOAS, do auxílio-doença, salário-maternidade e auxílio-reclusão. Quem recebe acima do mínimo terá correção com base no INPC, que ainda será divulgado oficialmente.
Margem consignável e teto de empréstimo
Com o aumento do benefício, sobe também a margem consignável — a parte do pagamento que pode ser comprometida com empréstimos descontados na folha. Atualmente, o percentual máximo permitido é 45% do benefício para a maioria dos segurados. Para beneficiários do BPC, o limite é 35%: 30% para empréstimos consignados e 5% para cartões consignados. É necessário que o benefício esteja desbloqueado para consignação para contratar crédito.
Exemplo prático do impacto
Se o seu benefício equivalia ao antigo piso de R$ 1.518,00, a margem de 35% correspondia a R$ 531,30. Com o novo piso de R$ 1.621,00, essa mesma margem passa a cerca de R$ 567,35, um acréscimo aproximado de R$ 36,05 — ampliando o espaço para contratar novos valores em consignado.
Como saber se você receberá o novo valor
Se o seu benefício é igual ao salário mínimo, a atualização será automática em janeiro de 2026. Para confirmar o valor do seu benefício ou se ele está liberado para consignação, verifique o extrato no Meu INSS ou entre em contato com o atendimento do instituto. Ajustes e liberações seguirão as regras padrão do sistema.
Conclusão
O reajuste do salário mínimo para R$ 1.621,00 impacta diretamente o INSS: quem recebe o piso terá aumento automático e mais margem consignável para empréstimo consignado. A nova margem (até 45% para a maioria e 35% para o BPC) pode gerar oportunidades, inclusive para negativados, desde que o benefício esteja desbloqueado para consignação. Se você recebe acima do mínimo, o ajuste seguirá o INPC — acompanhe a divulgação oficial.
Confirme tudo no Meu INSS ou com o atendimento do instituto. Acompanhe as mudanças, aproveite as oportunidades com cautela e mantenha-se informado. Quer saber mais? Leia outros artigos em https://mbhoranews.com.br.
