Você vai ler sobre a proposta que o governo diz ser viável: o fim da escala 6×1 graças à economia e à tecnologia. Aqui você entende, de forma direta, como o Congresso analisa a mudança e o que isso pode significar para seu descanso e qualidade de vida.
A ideia é migrar para a escala 5×2 com dois dias seguidos de folga ou adotar a 4×3 com jornada reduzida. O texto mostra os próximos passos para aprovar a mudança e como ela pode impactar sua rotina.
- Governo afirma que economia e tecnologia tornam viável o fim da escala 6×1
- Projetos no Congresso avançam para mudar a jornada e ampliar o descanso semanal
- Sindicatos e pesquisadores apoiam; parte do setor produtivo teme impacto na produção
- Mudança deve ser gradual e depender de acordos coletivos, mantendo salários
- Apoio popular é alto, mas faltam prazos e detalhes definidos
Governo diz que fim da escala 6×1 já é viável, segundo autoridades
O governo afirmou que o país tem condições econômicas e tecnológicas para acabar com a escala 6×1, em que o trabalhador descansa apenas um dia por semana. Autoridades dizem que a produção pode ser mantida com menos dias de trabalho, e que a mudança traria mais tempo livre e melhor qualidade de vida. Há propostas em tramitação no Congresso e debate entre setores sobre impactos e prazos.
Propostas em tramitação
No Congresso há duas frentes principais:
- Na Câmara, a PEC 8/2025 quer alterar a Constituição para implantar a escala 4×3 — quatro dias de trabalho e três de descanso — mantendo salário.
- No Senado, a PEC 148/2025 propõe eliminar a 6×1 e reduzir a jornada para 36 horas semanais, com transição gradual.
A proposta aprovada na CCJ do Senado seguirá para votação em plenário; na Câmara, a PEC ainda precisa passar por comissões. O governo declarou que apoiará o caminho que for mais rápido para implementar a mudança.
O que muda na prática?
Se a 6×1 acabar, a rotina de trabalho pode passar para 5×2 ou 4×3, dependendo da proposta aprovada:
- 5×2: dois dias semanais de descanso consecutivos.
- 4×3: jornada semanal reduzida para 36 horas distribuídas em quatro dias.
A implementação prevista será gradual e deverá respeitar acordos coletivos e a manutenção de salários, segundo funcionários do governo.
Reação de setores e estudos
Setores produtivos manifestaram preocupação. A FIEMG alertou que a redução sem ganhos de produtividade pode reduzir o PIB em até 16% e levar à perda de até 18 milhões de empregos, segundo estudo da federação.
Em contrapartida, pesquisa do CESIT/Unicamp indica que a mudança poderia criar 4,5 milhões de vagas e elevar a produtividade em 4,5%. Pesquisas de opinião mostram apoio popular: cerca de 65% dos entrevistados são favoráveis à redução da jornada, e 55% acreditam que isso aumentaria a produtividade, conforme levantamento citado por agências de dados.
Tecnologia, produtividade e posicionamento do governo
O governo e especialistas destacam que tecnologia e automação ampliam a capacidade produtiva sem aumentar horas trabalhadas. Autoridades ressaltam que ganhos de produtividade podem viabilizar a mudança e que a reforma visa melhorar a qualidade de vida e a saúde mental dos trabalhadores.
Conclusão
A proposta de acabar com a escala 6×1 pode trazer mais descanso e melhor qualidade de vida, mas depende de comprovação de ganhos de produtividade e de negociações entre governo, empresas e sindicatos.
Na prática, pode resultar em 5×2 com folgas consecutivas ou em 4×3 com jornada reduzida; a transição deve ser gradual e condicionada a acordos coletivos e aprovação no Congresso. O debate está começando — acompanhe prazos e negociações, pois o resultado influenciará sua rotina.
