INSS orienta autônomos sobre contribuição – Saiba as novidades já!

Aqui você encontra informações práticas sobre o INSS para autônomos: o que é o código específico usado na guia GPS, como fazer sua contribuição, quais direitos isso garante e como escolher a melhor opção para planejar sua aposentadoria.

Código 1007 do INSS: o que é, para que serve e como contribuir

Se você chegou até aqui, já deu o primeiro passo para entender como proteger seu futuro. O código 1007 é a chave para quem trabalha por conta própria e quer contribuir ao INSS com a alíquota cheia de 20%. Abaixo explico de forma simples o que isso significa e como agir.

O que é o código 1007 do INSS?

O código 1007 aparece na Guia da Previdência Social (GPS) e identifica quem contribui como contribuinte individual, pagando 20% sobre o salário de contribuição escolhido. Pense nele como o rótulo que diz ao INSS: este pagamento é de um autônomo que quer proteção completa.

Em 2025, a contribuição pelo código 1007 pode variar entre R$ 303,60 (20% do salário mínimo de R$ 1.518,00) e R$ 1.631,48 (20% do teto de R$ 8.157,41).

Para que serve o código 1007 do INSS?

Você usa o 1007 quando quer ter direito a todos os benefícios do INSS e prefere escolher a base de cálculo da sua contribuição. Ele:

  • Registra que você é contribuinte individual;
  • Ativa sua qualidade de segurado;
  • Conta para a carência (meses necessários para obter benefícios);
  • Permite aumentar o valor da futura aposentadoria ao contribuir sobre remunerações maiores.

Em planejamento previdenciário, é importante acompanhar mudanças nas regras e prazos, como as previstas para os próximos anos — por exemplo, atualizações sobre requisitos de aposentadoria que podem afetar quem contribui atualmente (novas regras de aposentadoria para 2026).

Quem utiliza o código 1007 no INSS?

O 1007 é muito usado por profissionais que trabalham por conta e prestam serviço para pessoas físicas. Entre eles:

  • Motoristas de aplicativo;
  • Vendedores autônomos;
  • Prestadores de serviço (eletricistas, encanadores, cabeleireiros);
  • Profissionais liberais sem carteira assinada.

Se você não tem vínculo empregatício e quer liberdade para escolher quanto contribuir, esse código costuma ser o mais indicado.

Quais os direitos de quem usa o código 1007 do INSS?

Ao contribuir corretamente pelo 1007, você garante proteção ampla. Tem direito a:

  • Aposentadoria (por idade ou por tempo de contribuição, conforme regras aplicáveis);
  • Auxílio-doença;
  • Salário-maternidade;
  • Pensão por morte;
  • Auxílio-acidente;
  • Revisões e aumentos conforme suas contribuições.

A contribuição de 20% é a forma completa de recolhimento — é como pagar um ingresso VIP para todos os benefícios. Lembre-se também de que o INSS tem exigências operacionais, como atualizações de cadastro, que podem impactar a liberação de benefícios (exigência de cadastro biométrico).

Qual a diferença entre 1007 e 1406?

Diferença prática:

  • 1007: para quem está trabalhando por conta e tem remuneração. Contribui sobre o que ganha e tem acesso total aos benefícios.
  • 1406: para quem não tem renda de trabalho naquele momento e quer apenas manter o vínculo com o INSS. Também pode ser de 20%, mas usado em outra situação.

Atenção aos atrasos: pagamentos em atraso pelo 1007 podem exigir comprovação de que você realmente trabalhou e teve renda nos meses pagos. O 1406 costuma permitir recolhimentos atrasados com regras menos rígidas quando você vinha pagando em dia antes. Se precisar comprovar atividade, orienta-se organizar documentos e seguir recomendações sobre declaração de trabalho (como fazer declaração de trabalho correta).

Veja também:  NOVIDADE! INSS LIBERA 13º da APOSENTADORIA em NOVEMBRO! Veja o CALENDÁRIO e DESCUBRA QUEM RECEBE!

Qual o valor da aposentadoria de quem paga o código 1007?

Quem usa 1007 pode receber valores que vão do salário mínimo até o teto do INSS, dependendo da média das contribuições ao longo do tempo. Não há valor fixo: o benefício depende da sua história de recolhimentos — quanto maior e mais contínua a contribuição, maior tende a ser a aposentadoria.

Para ter uma estimativa prática do que você pode receber conforme diferentes cenários de contribuição, utilize um simulador do INSS para 2026.

Como o autônomo pode contribuir para o INSS?

Existem pelo menos três caminhos claros para autônomos, cada um com objetivos diferentes.

Plano tradicional de 20%

  • O que é: paga 20% sobre a remuneração escolhida, respeitando mínimo e teto.
  • Para quem serve: quem quer cobertura completa e construir uma aposentadoria maior.
  • Valores em 2025: entre R$ 303,60 e R$ 1.631,48.
  • Código principal: 1007.
  • Observação: pagamentos atrasados podem exigir prova de renda nos meses pagos.

Plano simplificado de 11%

  • O que é: alíquota de 11% sobre o salário mínimo.
  • Para quem serve: autônomos que querem pagar menos e ter cobertura básica, geralmente indicado para quem presta serviço apenas a pessoas físicas.
  • Vantagens e limites: garante aposentadoria por idade e auxílio-doença, mas o valor fica limitado ao salário mínimo; não evolui para aposentadoria por tempo de contribuição nessa base.

Mudanças na legislação e no cálculo das contribuições podem alterar a atratividade dessa opção — por isso é importante acompanhar o que muda na sua contribuição para a aposentadoria (veja as mudanças previstas).

Contribuição de 5% (MEI – recolhimento pelo DAS)

  • O que é: o MEI contribui com 5% do salário mínimo via DAS.
  • Direitos: garante benefícios básicos, incluindo aposentadoria por idade.
  • Valor em 2025: R$ 75,90.
  • Limitação: pagamentos de 5% não servem isoladamente para aposentadoria por tempo de contribuição.
  • Complemento: o MEI pode complementar com 15% sobre o salário mínimo (código 1910) para atingir 20%; o complemento em 2025 custa R$ 227,70.

Se você está considerando se formalizar como MEI, há orientações práticas sobre filiação e direitos do MEI (como se filiar ao MEI e garantir direitos) e análises sobre como o reajuste do salário mínimo afeta o valor das contribuições (impactos do reajuste do salário mínimo no MEI).

Além disso, opções de pagamento do DAS, como parcelamento no cartão de crédito, podem facilitar o fluxo financeiro (parcelamento do DAS no cartão). Atenção também à obrigação de Imposto de Renda para MEI e suas armadilhas (MEI e Imposto de Renda: como evitar multas).

Conclusão

Se você trabalha por conta, entender o código 1007 é um passo importante para proteger seu futuro. Ele permite contribuir com 20% e garantir direitos mais completos — é como comprar o ingresso VIP da previdência.

Há caminhos menores: o plano de 11% oferece proteção básica; o MEI (5%) é econômico, mas limitado — com opção de complementar via código 1910 para ampliar a aposentadoria. Escolha conforme sua renda, seus objetivos e o risco que quer assumir.

Pratique o básico: pague em dia, guarde recibos, contratos e comprovantes. A documentação é sua rede de segurança caso precise comprovar atividade em pagamentos retroativos. Pense no seu plano previdenciário como uma planta: rega constante, escolhas certas e paciência.

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