Quer saber como se proteger do câncer de pele após o laudo divulgado sobre o ex‑presidente Jair Bolsonaro? Aqui você encontra explicações claras sobre os tipos mais comuns — do carcinoma ao melanoma — os sinais a observar, como é feito o diagnóstico, quais tratamentos existem e medidas práticas de prevenção.
Diagnóstico do caso e por que é importante para você
No dia 17 de setembro de 2025, laudo médico informou que o ex‑presidente teve lesões removidas e classificadas como carcinoma. Esse episódio serve de alerta: o carcinoma é um dos tipos mais frequentes de câncer de pele no Brasil e está fortemente associado à exposição solar acumulada.
O que é carcinoma
Carcinoma é um tumor maligno que surge nas células da pele. No Brasil, os cânceres não‑melanoma (principalmente carcinoma basocelular e espinocelular) representam uma parcela significativa dos tumores cutâneos. A principal causa evitável é a radiação ultravioleta (UV) do sol.
Tipos principais e diferenças
- Melanoma
- Menos frequente, mas mais agressivo.
- Maior chance de metastatizar (atingir outros órgãos).
- Exige investigação e tratamento rápidos quando suspeitado.
- Não‑melanoma
- Carcinoma basocelular: o mais comum; cresce lentamente e raramente metastiza, mas pode causar destruição local se não tratado.
- Carcinoma espinocelular: cresce mais rápido, pode surgir como ferida que não cicatriza e tem maior risco de metastização.
- Ambos estão fortemente relacionados à exposição solar acumulada.
Sinais de alerta na pele
Procure atendimento médico se notar:
- Pinta ou mancha que mudou de tamanho, forma ou cor.
- Ferida que não cicatriza em algumas semanas.
- Lesão que sangra, coça ou forma crostas repetidas.
- Nova mancha escura com bordas irregulares.
Os profissionais usam a regra ABCDE para avaliar sinais suspeitos:
- A: Assimetria
- B: Bordas irregulares
- C: Cor (variação)
- D: Diâmetro (aumento)
- E: Evolução (mudança rápida)
Fatores que aumentam o risco: histórico familiar de câncer de pele, muitas pintas, pele muito clara e uso de medicamentos que suprimem o sistema imunológico.
Como é feito o diagnóstico
O dermatologista faz exame clínico e, se houver suspeita, realiza dermatoscopia. A confirmação requer biópsia e análise histopatológica. Diagnóstico precoce amplia muito as chances de cura. Para quem depende da rede pública, orientações práticas sobre como agendar exames pelo SUS podem ajudar a acelerar a investigação.
Tratamento
O tratamento depende do tipo e do estágio:
- Lesões iniciais: cirurgia para remoção ampla com margens de segurança — é o método mais comum e eficaz.
- Casos localmente avançados ou metastáticos: podem ser necessários imunoterapia, terapias-alvo ou quimioterapia, conforme o tipo (especialmente no melanoma).
- Seguimento regular é essencial após tratamento para detectar recidivas ou novas lesões.
Também é importante considerar a via de tratamento e as diferenças de custo: veja informações sobre as diferenças no custo do tratamento entre países e orientações gerais sobre opções de tratamento pelo SUS, que podem ser relevantes ao planejar a terapia.
Prevenção: medidas práticas
Medidas simples reduzem o risco de câncer de pele:
- Evite exposição intensa ao sol entre 10h e 16h.
- Use protetor solar de amplo espectro FPS 30 ou superior, reaplicando a cada 2 horas e após nadar ou suar. Produtos complementares, como seruns de vitamina C, podem ajudar na reparação e proteção tópica quando usados conforme orientação.
- Use roupas de proteção, chapéu de aba larga e óculos com proteção UV.
- Faça autoexame mensal da pele e consulte um dermatologista ao menor sinal de mudança.
- Proteja crianças e idosos — a exposição acumulada ao sol ao longo da vida aumenta o risco; confira dicas específicas para cuidados com a pele na terceira idade e orientações sobre prevenção do ressecamento no inverno.
- Evite câmaras de bronzeamento artificial.
- Para quem busca melhorar a rotina diária de cuidados, conhecer tendências e produtos pode ser útil — por exemplo, uma rotina de skincare coreana adaptada às suas necessidades.
Conclusão
O caso público recente reforça que o câncer de pele pode afetar qualquer pessoa e que a prevenção e o diagnóstico precoce fazem diferença. Conhecer os tipos — melanoma, carcinoma basocelular e espinocelular — e os sinais da regra ABCDE ajuda a identificar problemas cedo. Em caso de dúvida, procure um dermatologista.
Perguntas frequentes
- Como reduzo o risco de câncer de pele como o que atingiu o ex‑presidente?
- Evitando o sol intenso entre 10h e 16h; usando filtro solar FPS 30 e reaplicando; usando roupas, chapéu e óculos; evitando câmaras de bronzeamento.
- Quais sinais me deixam em alerta?
- Feridas que não cicatrizam, manchas que sangram ou coçam, pintas que mudam de forma, cor ou tamanho, lesões com bordas irregulares.
- Quando procurar um dermatologista?
- Se uma ferida não cicatriza em 2–3 semanas; se surge uma pinta que muda rapidamente; se houver histórico familiar de câncer de pele ou uso de imunossupressores.
- Como é feito o diagnóstico e qual o tratamento mais comum?
- Exame clínico com dermatoscópio, confirmação por biópsia. Tratamento inicial geralmente cirúrgico; casos avançados podem exigir imunoterapia ou terapia alvo.
- O que fazer após um diagnóstico de carcinoma?
- Seguir o plano médico, comparecer a todas as revisões, proteger a pele do sol e monitorar o corpo regularmente. Informe‑se também sobre benefícios previdenciários para pessoas com câncer e possibilidades de isenção de imposto de renda para doenças graves, quando aplicáveis.