Você vai descobrir um golpe que usa e-mails fraudulentos fingindo ser a Receita Federal para atacar seu CPF. Eles usam palavras que assustam como irregular e suspenso e exigem uma multa falsa de R$ 124,60, enviando links para páginas que parecem oficiais, mas têm domínios suspeitos (por exemplo, .mom em vez de .gov.br). Aqui você aprende a identificar os sinais, o que não fazer — não clique, não informe seus dados, não pague — e como checar os canais oficiais e denunciar. Compartilhe com familiares e amigos mais vulneráveis.
Golpe do CPF volta com tudo — Receita Federal faz alerta urgente aos contribuintes
Você pode receber um e-mail dizendo que seu CPF está irregular, com logo e linguagem técnica e a frase: Regularize em 48 horas ou seu CPF será suspenso. Respire fundo: isso é golpe. A Receita Federal avisou que golpistas usam e-mails e sites falsos para induzir você a clicar em links, pagar uma multa de R$ 124,60 ou entregar dados pessoais. Para saber como proteger seu documento e evitar roubo de identidade, confira orientações sobre proteção do CPF e prevenção de fraudes.
Como funciona o golpe do CPF?
Os criminosos montam um cenário que provoca medo e pressa. Usam:
- E-mails que parecem oficiais, com logotipos e cores semelhantes aos da Receita.
- Palavras de alarme: irregular, suspenso, bloqueio.
- Prazos curtíssimos: 48 horas para regularizar.
- Pedido de pagamento pequeno (R$ 124,60) para parecer crível.
- Links que levam a páginas falsas que imitam portais do governo, mas têm domínios estranhos (ex.: .mom em vez de .gov.br).
Exemplos de golpe
Exemplo 1: E-mail falso cobrando multa
Assunto: Pendência no CPF — Ação imediata necessária. Corpo do e-mail mostra multa R$ 124,60 e botão Pagamento Imediato. O link leva a site falso; ao digitar dados, eles são roubados.
Exemplo 2: Página falsa com domínio .mom
A página tem logo da Receita e formulário para regularizar, mas a URL é algo como www.receitafederal.mom — sinal claro de fraude. Golpistas usam domínios trocados e até aplicativos falsos para roubar senhas; saiba como reconhecer apps maliciosos que atacam idosos.
Exemplo 3: Página falsa do e‑CAC
Golpistas copiam o visual do e‑CAC e pedem dados de acesso. A diferença é o domínio: nunca termina em .gov.br. Para checar seu CPF e movimentações oficiais, procure apenas canais confiáveis e veja orientações sobre como verificar sua situação fiscal, inclusive se está na malha fina: consulta de CPF e malha fina.
Variante: Você tem crédito de R$4.500 PRÉ‑APROVADO
Mensagens oferecendo crédito fácil usam a mesma técnica: cliques que levam a formulários para roubo de dados. Golpes de oferta de crédito ou nome limpo estão muito comuns — entenda as armadilhas do golpe do nome limpo.
Como se proteger?
Você pode se proteger com passos simples:
- Desconfie de mensagens suspeitas: a Receita não solicita dados pessoais por e‑mail ou SMS.
- Não clique em links desconhecidos: abra o navegador e digite o endereço oficial ou use favoritos.
- Não abra anexos de e‑mails duvidosos.
- Confira a URL: órgãos públicos usam .gov.br; domínios como .mom indicam fraude.
- Use canais oficiais: acesse o Portal e‑CAC e o site da Receita Federal diretamente. Também siga avisos e alertas sobre comunicações e PIX divulgados por especialistas: alertas da Receita sobre PIX e mensagens alarmantes.
- Não pague multas cobradas por e‑mail.
- Se clicou, aja rápido: troque senhas, bloqueie cartões, avise o banco e registre boletim de ocorrência.
- Compartilhe o alerta com parentes e amigos, especialmente quem tem menos familiaridade com internet.
A Receita Federal nunca envia e‑mails exigindo pagamento
Grave: a Receita Federal não envia e‑mails cobrando pagamentos ou pedindo regularização imediata com pagamento via link. Se receber algo assim:
- Não clique.
- Não pague.
- Não informe seus dados. Denuncie à Receita pelos canais oficiais e registre ocorrência. Veja também recomendações para não cair em golpes que pedem pagamento intermediário para benefícios do INSS: orientações sobre fraudes envolvendo o INSS.
Como identificar sinais de fraude na prática
- Erros de português e frases estranhas.
- Tom de urgência exagerado.
- Pequenos valores pedidos (R$ 124,60) para induzir pagamento.
- Domínio estranho (não termina em .gov.br).
- Pedido de senhas ou códigos que órgãos públicos nunca solicitam por e‑mail.
- Comunicação via WhatsApp com links ou arquivos suspeitos — muitos golpes começam por mensagens que instalam vírus: alerta sobre vírus no WhatsApp.
O que fazer se você cair no golpe
Se já clicou ou pagou:
- Corte o dano: mude senhas do e‑CAC e serviços bancários.
- Avise o banco: peça bloqueio de cartões ou operações suspeitas. Você também pode tentar contestar pagamentos feitos por PIX pelo app do banco: como contestar um PIX.
- Registre boletim de ocorrência e guarde comprovantes.
- Procure a Receita pelos canais oficiais para relatar o caso.
- Monitore seu CPF para abertura de contas ou empréstimos indevidos e siga recomendações para recuperar e proteger dados.
Além disso, para reduzir riscos de perda por transações rápidas, informe-se sobre medidas do Banco Central e novas proteções do PIX: ações do Banco Central contra fraudes e novas proteções para chaves PIX.
A tática dos golpistas: copiar visual para enganar
Eles copiam logotipos, cores e linguagem técnica para passar credibilidade. Procure por erros de design, links estranhos e domínios diferentes. Detalhes entregam a farsa. Muitos golpes também usam engenharia social via WhatsApp ou apps falsos para controlar celulares — proteja parentes idosos removendo apps suspeitos: cuidado com ofertas suspeitas no WhatsApp e apps falsos que roubam senhas.
Conclusão
Você aprendeu a identificar um golpe que mira seu CPF usando e‑mails falsos com aparência de Receita Federal. Não se deixe levar pelo tom de urgência. Nunca clique em links suspeitos, não informe seus dados e não pague cobranças que chegam por e‑mail. Se algo parecer estranho, verifique a URL (confie só em .gov.br) e use os canais oficiais do e‑CAC. Se já clicou ou pagou, troque senhas, avise o banco e registre ocorrência. E compartilhe o alerta com quem você ama.
Perguntas frequentes
Como identificar um e‑mail falso que diz ser da Receita?
Veja urgência exagerada, erros de português, links com domínios estranhos (ex.: .mom) e pedidos de pagamento. A Receita não cobra por e‑mail.
O que faço se receber uma mensagem dizendo que meu CPF será bloqueado?
Não clique nem pague. Entre no site oficial gov.br ou no e‑CAC para checar. Denuncie e apague o e‑mail. Para fraudes que chegam por SMS ou WhatsApp, verifique orientações específicas sobre mensagens que tentam roubar senhas: proteção contra vírus que roubam senhas no WhatsApp.
E se eu cliquei no link ou baixei um anexo?
Desconecte o aparelho, não forneça dados, rode um antivírus, troque senhas e avise seu banco. Registre ocorrência.
Paguei a multa falsa. Como recuperar o dinheiro?
Contate o banco ou operadora imediatamente para tentar estorno. Faça boletim de ocorrência e guarde comprovantes. Se o pagamento foi por PIX, veja como contestar pelo app do banco: passo a passo para contestar um PIX.
Como proteger parentes mais vulneráveis?
Explique o golpe com exemplos simples. Peça para sempre checar gov.br, nunca pagar por e‑mail e ligar para você antes de agir. Também oriente a remover apps desconhecidos e bloquear contatos suspeitos para evitar invasões: remova apps perigosos do celular de idosos.
