Aposentados na mira: Veja quem está por trás dos golpes e descontos ilegais no benefício do INSS

Você acompanha aqui o deputado Castro Neto, autor do requerimento 25/2025, que convocou a audiência pública da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa para tratar das irregularidades nos empréstimos consignados do INSS. Foi enfatizado que isso é visto como roubo contra aposentados e pensionistas. Houve pedido de uso de inteligência artificial e mais tecnologia para evitar fraudes, além de relatos sobre as gigantescas filas do INSS e a urgência de penas mais duras e reparações.

Principais conclusões

  • Checar seu extrato e contestar qualquer desconto não reconhecido.
  • Benefício novo fica bloqueado 90 dias; desbloqueio por biometria.
  • Use biometria e confirme contratos no Meu INSS antes de autorizar descontos.
  • Denuncie suspeitas de vazamento — origem pode ser INSS, bancos ou terceiros.
  • Cobrança indevida é roubo — busque ressarcimento e apoio da Defensoria ou associações.

O que ocorreu com os descontos indevidos no INSS

Muitos aposentados e pensionistas receberam descontos não autorizados: mensalidades de associações e empréstimos consignados que não solicitaram. A condição financeira e a dificuldade de acompanhar extratos tornaram essas fraudes fáceis de passar despercebidas por longos períodos.

As investigações apontaram várias fontes possíveis de vazamento e irregularidades — desde falhas internas até atuação indevida de correspondentes e uso de informações em outras bases. A prioridade do debate foi garantir ressarcimento às vítimas e mudanças operacionais e legais para evitar repetição.

Quem são as vítimas e como são afetadas

As vítimas são, em sua maioria, pessoas fragilizadas, sem conhecimento técnico para analisar contratos ou acompanhar extratos. O desconto indevido compromete renda para alimentação, remédios e contas, e abala a confiança no Estado. Muitas provas ficam com a própria vítima, o que dificulta a responsabilização dos culpados. É preciso facilitar identificação, suporte e ressarcimento.

A evolução legal do empréstimo consignado e os riscos

O consignado nasceu para oferecer crédito mais barato, mas a expansão de modalidades (cartão consignado, aumentos de margem) criou brechas. Mais instituições e pontos de contato multiplicaram atores que tratam dados e autorizações, elevando o risco de uso indevido.

Consequência prática: há hoje mais tipos de operações sobre o benefício, e sem barreiras eficazes qualquer uma pode ser usada sem autorização real. Legislação e normas operacionais precisam ser claras e efetivas para preservar o valor social do consignado e evitar fraudes.

Margens e modalidades: 30%, 35%, 40% e cartão consignado

As margens e produtos novos ampliaram o acesso ao crédito, mas também o número de contratos e tentativas de contratação indevida. Por isso, é essencial exigir mecanismos de validação robustos (assinatura eletrônica, biometria, confirmação no sistema).

Riscos das mudanças e do cartão consignado

O cartão consignado pode acumular parcelas além do esperado, reduzindo fortemente o rendimento do segurado. Há também risco de venda casada e assédio comercial no momento da concessão do benefício — um período sensível que requer proteção reforçada.

Medidas operacionais e de segurança adotadas

Foram adotadas medidas para reduzir fraudes, entre elas:

  • Bloqueio automático de benefícios recém-concedidos por período determinado.
  • Autenticação por biometria facial e assinatura eletrônica.
  • Exigência de confirmação do contrato pelo beneficiário no sistema oficial.

Essas ações visam diminuir contratações feitas por terceiros e aumentar possibilidades de contestação.

Bloqueio inicial e biometria

O bloqueio inicial impede acesso imediato à margem por correspondentes e instituições, reduzindo assédio nos primeiros dias. A biometria facial foi incorporada como validação mais robusta, dificultando a contratação por meio de documentos falsos ou uso indevido de imagens.

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Como funciona o desbloqueio

O beneficiário solicita desbloqueio quando precisa contratar consignado; o procedimento exige confirmação por biometria ou outros meios seguros. O registro detalhado (data, hora, canal) facilita rastrear tentativas indevidas e comprovar consentimento.

Confirmação pós-contratação

Após a contratação, o beneficiário recebe aviso e deve confirmar no sistema se autorizou a operação. Se não houver confirmação, o desconto não entra em vigor e o banco não recebe autorização para repassar valores.

Atuação dos órgãos de controle e do setor financeiro

A CGU e o TCU realizaram auditorias que apontaram fragilidades em qualidade dos dados, rotinas de acompanhamento e divulgação de informações. Recomendaram exigir informações adicionais das instituições consignatárias, revisar regras de validação e implementar monitoramento periódico.

A fiscalização também focou em associações e descontos associativos, além de observar problemas no consignado. A transparência sobre quem está autorizado a descontar e os canais de recurso precisa ser ampliada.

Relatórios e recomendações da CGU e do TCU

Foram detectadas falhas no monitoramento das averbações e ausência de filtros necessários para detectar irregularidades rapidamente. As recomendações visam transformar auditorias em medidas práticas que reduzam golpes e aumentem clareza para os beneficiários.

Papel da Febraban e autorregulação

A Febraban e os bancos criaram regras de autorregulação para reduzir assédio e melhorar a qualidade dos correspondentes: campanhas de educação financeira, limites de comissão, monitoramento e sanções a agentes irregulares. A biometria e o envio do contrato para o Meu INSS surgiram dessa parceria, reduzindo reclamações e aumentando transparência.

Sanções e monitoramento de correspondentes

Bancos aplicaram penalidades a agentes que descumprem normas e podem banir correspondentes com histórico de problemas. Há auditorias independentes e revisões de conduta para garantir segurança nas contratações.

Integração de bases de dados e proposta legislativa

Propôs-se integração segura entre bases públicas para dificultar vazamentos e facilitar detecção precoce de irregularidades. Também há propostas legislativas para punir vazamentos e responsabilizar quem explora dados indevidamente.

Conclusão

Verifique seu extrato com frequência. Confirme contratos no Meu INSS e ative biometria e bloqueio inicial para reduzir riscos. Ao identificar desconto estranho, denuncie, registre BO, solicite ressarcimento e busque apoio da Defensoria ou associações — não deixe o problema esfriar.

A responsabilidade é compartilhada: INSS, bancos e órgãos de controle devem fechar brechas nos dados, mas a proteção imediata depende de medidas que você pode adotar. Fique vigilante; pequenos cuidados protegem sua renda.

Perguntas frequentes

Quem está roubando nossos aposentados?

Associações e empresas que usam dados indevidos; correspondentes e golpistas que forjam assinaturas; redes que exploram vazamentos de dados.

Como descubro se fizeram consignado no meu benefício sem eu autorizar?

Veja seu extrato no Meu INSS; confira o contracheque do INSS; procure contratos ou mensagens com nomes desconhecidos.

O que faço se eu tiver desconto indevido?

Registre reclamação no Meu INSS ou pelo 135; peça cancelamento e ressarcimento por escrito; faça boletim de ocorrência e procure Defensoria ou advogado.

Quem pode investigar e punir os culpados?

Polícia Federal e Ministério Público; CGU, TCU e INSS para apurar falhas administrativas; bancos e Febraban para responsabilizar empresas e correspondentes.

Como evitar que isso aconteça de novo?

Não passe documentos por telefone; ative bloqueio inicial e biometria no Meu INSS; use não perturbe, confira extratos sempre e desconfie de ofertas fáceis.

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