Banco Central acelera regulação de criptoativos e mira em exchanges para maior segurança financeira

O Banco Central do Brasil está levando a regulação dos criptoativos a sério! Você sabia que, a partir de 2023, ele se tornou o supervisor das exchanges? Isso significa que as plataformas que compram, vendem e guardam criptomoedas vão se transformar em instituições financeiras licenciadas.

Com um mercado que movimentou mais de 10 bilhões de dólares em pouco tempo, as regras estão mudando para proteger você, o investidor. Vamos explorar tudo isso e as novas regras que estão a caminho!

O que está acontecendo com as criptomoedas?

Se você já ouviu falar sobre criptomoedas, como o Bitcoin, e se perguntou como estão sendo tratadas no Brasil, você está no lugar certo! O Banco Central do Brasil (BACEN) decidiu que é hora de colocar regras nessa festa. Isso significa que as empresas que compram, vendem e guardam essas moedas digitais terão que seguir novas diretrizes.

O papel do Banco Central

Em 2023, o BACEN assumiu a responsabilidade de ser o supervisor das exchanges, que são as plataformas onde as pessoas compram e vendem criptomoedas. O objetivo é que essas plataformas se tornem instituições financeiras licenciadas. O BACEN está trabalhando para publicar as regras finais que vão mudar tudo.

O crescimento do mercado de cripto

Nos primeiros oito meses deste ano, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou mais de 10 bilhões de dólares. Além disso, 3,7 milhões de novas pessoas abriram contas, com novos CPFs cadastrados para entrar nessa onda. Isso mostra que cada vez mais brasileiros estão interessados em investir em criptoativos.

O que diz a nova lei?

Com a nova Lei 14.478/2022, que é o Marco Legal dos Criptoativos, as criptomoedas foram reconhecidas como ativos digitais. Essa lei deu ao governo a tarefa de escolher quem vai regular o setor. Em junho de 2023, o BACEN foi escolhido para essa missão e agora está em fase de consulta pública para ouvir a opinião de todos.

O que vem por aí?

Em novembro de 2024, o BACEN lançou a Consulta Pública 110/2024, que trouxe várias sugestões, como a necessidade de ter um capital mínimo, separar o patrimônio dos clientes e ter uma sede física no Brasil. Agora, em junho de 2025, uma nova consulta, a Consulta Pública 207/2025, está em andamento, discutindo detalhes sobre como as exchanges devem lidar com as finanças e as regras para evitar a lavagem de dinheiro.

O que você precisa saber das novas regras

Essas novas regras exigem que as corretoras mostrem que têm auditorias independentes e que enviem relatórios trimestrais ao Banco Central. Isso é relevante, pois com a queda de 18,6% na capitalização global das criptomoedas entre janeiro e março deste ano, é crucial que as exchanges sejam mais transparentes e seguras.

O impacto das novas regulamentações

Mesmo com essa queda, o Brasil ainda está entre os dez principais países do mundo em termos de criptomoedas, atrás de gigantes como os Estados Unidos, Índia e Coreia do Sul. Essa posição exige que o governo se alinhe às diretrizes internacionais, como as do Grupo de Ação Financeira (GAFI) e as regras europeias conhecidas como MiCA, que pedem que as empresas mantenham os ativos dos clientes separados e enviem relatórios regularmente.

O futuro das criptomoedas no Brasil

O BACEN tem um plano: cumprir essas normas é essencial para lançar o Drex, que é o real digital. O cronograma foi confirmado em uma coletiva de imprensa, e as consultas públicas vão até agosto.

Veja também:  Receita inicia pagamento do último lote da restituição do imposto de renda de 2024

Depois disso, as minutas finais devem ser apresentadas ao Conselho Monetário Nacional em outubro. Assim que as regras forem publicadas, as exchanges terão um período de transição de 12 meses para se adequar e obter a licença definitiva.

Novas categorias de exchanges

Na Consulta Pública, o BACEN desenhou três perfis para as empresas que lidam com ativos virtuais: as intermediárias, as custodiantes e as corretoras completas. Cada uma delas terá limites mínimos de capital para garantir uma operação segura, mantendo contas separadas dos recursos dos clientes.

Protegendo o investidor

Uma das mudanças mais importantes é que as exchanges não poderão usar o saldo dos investidores para cobrir suas despesas operacionais. Isso protege você, caso a empresa enfrente problemas financeiros ou ataques cibernéticos. Além disso, as exchanges terão que apresentar balanços auditados e relatórios trimestrais de prevenção à lavagem de dinheiro.

A hora certa para a mudança

Essas mudanças chegam em um momento crucial, já que o volume médio negociado caiu 27,3% no primeiro trimestre de 2025, principalmente devido à insegurança regulatória. Especialistas acreditam que com regras mais claras, o mercado pode se recuperar e voltar a ter liquidez no segundo semestre de 2025.

O que os grandes bancos estão fazendo?

Com essa nova camada de segurança, grandes bancos, como o Itaú Unibanco, estão começando a oferecer serviços de custódia institucional. O Itaú foi o primeiro a liberar a compra direta de Bitcoin e Ether pelo aplicativo, com um investimento mínimo de R$ 10 e uma taxa inicial de 2,5% na compra.

Desde que começaram a testar esse serviço em 2024, o volume mensal cresceu 300%! A liberação de transferências externas depende apenas da regulamentação final do BACEN.

Conclusão

Pronto para mergulhar de cabeça nesse novo universo das criptomoedas no Brasil? O Banco Central está realmente trabalhando para garantir que seu investimento esteja mais seguro do que nunca. Com o crescimento exponencial do mercado, essas novas regras são como um escudo protetor para você, o investidor.

As mudanças estão a caminho e prometem transformar as exchanges em instituições mais robustas e transparentes. Isso traz mais segurança e pode abrir portas para um futuro mais brilhante no mundo das criptomoedas. Então, fique ligado!

Se você quer se aprofundar ainda mais nesse tema e ficar por dentro de tudo que está rolando, não deixe de conferir mais artigos em MB HORA NEWS. A informação é a sua melhor aliada!

Perguntas frequentes (FAQ)

O que o Banco Central está fazendo com as exchanges de criptoativos?

O Banco Central do Brasil está regulando as empresas que lidam com criptoativos. Essas exchanges deverão se tornar instituições financeiras licenciadas.

Como as trocas de criptoativos serão afetadas pela nova regulação?

As exchanges precisarão seguir novas regras, incluindo ter capital mínimo e manter fundos dos clientes separados.

Quando as novas regras do Banco Central vão começar a valer?

As novas resoluções devem ser publicadas em breve e entrarão em vigor no primeiro semestre de 2026.

Quais são os objetivos das consultas públicas abertas pelo Banco Central?

Elas ajudam a definir as regras. O Banco Central quer coletar opiniões para garantir que as normas sejam claras e seguras.

Como esses regulamentos impactam o mercado de criptomoedas no Brasil?

Uma regulação mais firme pode atrair mais investidores, aumentando a liquidez e a confiança no mercado cripto brasileiro.

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