Você vai ler sobre uma mega-operação nos complexos do Alemão e da Penha contra o Comando Vermelho. A ação deixou sessenta e quatro mortos e muitos presos. A polícia civil e militar está em sobreaviso. Houve ataque com drones e bombas. O governador reclama por apoio federal.
- Megaoperação no Alemão e na Penha causou muitas mortes
- Toda a polícia do estado está em alerta
- Vários presos e chefes do Comando Vermelho foram capturados
- Criminosos atacaram com drones e explosivos durante a ação
- Governador cobra ajuda federal; ministério diz que tem atendido pedidos
Megaoperação nos Complexos do Alemão e da Penha deixa 64 mortos; toda a polícia do RJ fica em sobreaviso
Você precisa saber: após a ação policial desta última terça-feira, 28/10/2025, todas as unidades da polícia civil e militar do Rio de Janeiro foram colocadas em regime de prontidão especial.
O que aconteceu?
Na manhã de terça, uma operação conjunta atingiu os Complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio. A ofensiva resultou em 64 mortos e 81 presos. Entre os mortos estavam quatro policiais — dois da Polícia Civil e dois da Polícia Militar. Vários agentes também ficaram feridos. O Hospital Getúlio Vargas, na Penha, recebeu os feridos.
Objetivo e força empregada
Cerca de 2,5 mil agentes participaram da ação. O objetivo oficial era cumprir 51 mandados de prisão ligados ao grupo criminoso Comando Vermelho (CV). A operação contou com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core/PCERJ) e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope/PMERJ).
Prisões de lideranças
Foram detidas lideranças do CV que estavam foragidas. Entre os presos estão o traficante conhecido como Belão do Quitungo (chefe do Morro do Quitungo, na Penha) e o operador financeiro Edgard Alves de Andrade, conhecido como Doca — também identificado como Nikolas Fernandes Soares.
Confrontos e táticas usadas
As comunidades foram acordadas por tiros. Criminosos ergueram barricadas em chamas; relatos indicam que o CV usou drones e artefatos explosivos contra as forças policiais durante a operação. Houve intenso confronto armado e dispersão pela região.
Estado de alerta e consequências imediatas
Após a ação, a cúpula de segurança do estado determinou que todas as unidades policiais fiquem em sobreaviso, prontas para ampliar operações a qualquer momento. Deve haver aumento de patrulhamento, bloqueios pontuais e restrições de circulação nas áreas sensíveis nas próximas horas.
Posicionamento do governo e da União
O governador Cláudio Castro afirmou que o estado tem atuado sozinho e cobrou maior integração com as forças federais, alegando que pedidos por apoio material foram negados anteriormente. Autoridades estaduais relataram dificuldade em obter blindados sem autorização para atuação em Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
O Ministério da Justiça e Segurança Pública respondeu que tem atendido solicitações do estado relacionadas à Força Nacional, informando que desde 2023 foram aceitas 11 renovações de pedido para atuação no Rio.
Conclusão
A mega-operação nos Complexos do Alemão e da Penha deixou 64 mortos, 81 presos e 4 policiais mortos — um choque que mostrou uso de drones e explosivos e colocou toda a polícia do estado em sobreaviso.
Para quem vive nas áreas afetadas, significa risco e atenção redobrada: evite áreas de conflito, siga avisos oficiais e não compartilhe boatos. No campo político, a cobrança por apoio federal e a resposta do Ministério mostram que a disputa por recursos e coordenação permanece. Segurança exige trabalho contínuo, inteligência e articulação — não apenas uma operação pontual.
Perguntas Frequentes
O que significa a polícia estar em prontidão especial?
A polícia fica em sobreaviso. Agentes podem ser convocados a qualquer hora; há mais patrulhas e possibilidade de novas operações.
Por que todo o Rio de Janeiro ficou em alerta?
Houve uma megaoperação nos Complexos do Alemão e da Penha com 64 mortos, 81 presos e quatro policiais mortos. Existe risco de retaliação e de novos confrontos.
O que a população deve fazer agora?
Ficar em casa se puder, evitar áreas de conflito, seguir avisos oficiais e denunciar por canais seguros. Não compartilhe informações sem confirmação.
Como isso afeta o atendimento médico e os hospitais?
Hospitais, como o Getúlio Vargas, receberam feridos; pode haver filas e maior demanda. Procure atendimento apenas em casos necessários.
O governo federal vai ajudar o estado do Rio?
Há debate público: o governador pede mais integração; o Ministério da Justiça diz que já atendeu pedidos de Força Nacional. A cooperação segue em negociação.
