Você vai ler sobre o Imposto de Renda zero e o que isso muda para o seu bolso e para o país. A nova regra traz isenção para grande parte dos trabalhadores e reduz a carga para quem ganha um pouco mais.
A medida entra em vigor no começo do ano que vem e deve deixar mais dinheiro no seu bolso, aumentar o consumo e aquecer o comércio e a indústria. O governo diz que vai compensar a perda cobrando mais dos muito ricos. Neste texto você vai entender quem fica isento, quando a mudança começa e como a economia pode ser afetada.
Imposto de Renda zero: o que muda para você e quando passa a valer
Se você recebe até R$ 5.000 por mês, a partir de Janeiro de 2026 não terá mais desconto de Imposto de Renda na sua folha. A lei que amplia a faixa de isenção foi sancionada em 26 de novembro de 2025 e passa a valer no início do próximo ano. Dezembro de 2025 será o último mês com desconto para quem entra na nova faixa.
Quem será beneficiado?
Cerca de 15 milhões de pessoas terão vantagem direta, segundo o governo. Deste total, aproximadamente 10 milhões ganharão isenção total do imposto e outros 5 milhões terão redução do valor a pagar. Quem ganha entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350 pagará menos imposto do que antes, com descontos progressivos que variam conforme a renda.
Como o governo pretende compensar a perda de arrecadação?
As perdas fiscais — estimadas em R$ 25,84 bilhões — serão compensadas por uma nova tributação sobre rendas muito altas. Segundo autoridades, haverá uma alíquota progressiva para quem recebe salários anuais elevados, com taxas que começam em 2,5% em patamares superiores e chegam a 10% para os maiores rendimentos.
Essa mudança atinge um grupo pequeno: cerca de 141.400 contribuintes, ou aproximadamente 0,1% da população. O governo sustenta que essa cobrança preserva investimentos em áreas como saúde e educação.
Efeito esperado na economia
A Receita Federal projeta que o aumento do poder de compra das famílias vai injetar cerca de R$ 28 bilhões na economia em 2026. Se isso ocorrer, espera-se maior consumo e fortalecimento do comércio, da indústria e do setor de serviços. Autoridades também afirmam que a medida corrige distorções: trabalhadores chegavam a pagar até 27,5% de IR, enquanto rendimentos de capital sofriam carga média muito menor, perto de 2,5%.
Aprovação e cronograma
O projeto foi aprovado por unanimidade na Câmara e no Senado e sancionado no final de novembro de 2025. A vigência começa em Janeiro de 2026. Se você tem desconto hoje e recebe até R$ 5.000, pare de contar com esse desconto a partir de janeiro.
Conclusão
Com o Imposto de Renda zero, quem recebe até R$ 5.000 por mês terá isenção a partir de Janeiro de 2026 — você vai notar a diferença no contracheque. A medida deve injetar cerca de R$ 28 bilhões na economia, trazendo mais fôlego para consumo, poupança ou pagamento de dívidas. A compensação virá da taxação dos super-ricos (aproximadamente 141.400 contribuintes), na tentativa de preservar gastos em saúde e educação. Planeje o uso do extra e evite gastar por impulso.
Perguntas frequentes
Quem fica isento do IR com a nova lei?
Quem recebe até R$ 5.000 por mês. Não haverá desconto do IR no contracheque a partir de janeiro de 2026. Dezembro de 2025 é o último mês com desconto.
O que muda para quem ganha entre R$ 5.000 e R$ 7.350?
Terá desconto parcial no imposto. Pagará menos que hoje; a redução varia conforme a faixa dentro desse intervalo.
Quanto mais eu terei no bolso?
Depende da renda. O governo indica que quem ganha até R$ 5.000 pode economizar até cerca de R$ 4.000 por ano; no total, R$ 28 bilhões devem entrar na economia em 2026.
Quem paga a conta? Isso corta saúde e educação?
A compensação vem da taxação dos super-ricos. O governo promete preservar gastos com saúde e educação.
Como a medida deve afetar a economia e o emprego?
Deve aumentar o consumo e impulsionar comércio, serviços e indústria, o que pode gerar mais vendas e empregos e reduzir desigualdade.
