O comércio exterior brasileiro registrou um desempenho notável até a 4ª semana de maio de 2025, com a corrente de comércio alcançando US$ 41,7 bilhões, representando um crescimento de 5,1% na média diária em comparação ao mesmo período de 2024. Esse avanço reflete o aumento tanto das exportações quanto das importações, indicando uma economia mais dinâmica e integrada ao mercado global.
Exportações em alta: agropecuária e indústria puxam crescimento
As exportações brasileiras somaram US$ 24,08 bilhões até a 4ª semana de maio, um aumento de 4,7% na média diária em relação ao mesmo período do ano anterior. Os principais setores responsáveis por esse crescimento foram:
- Agropecuária: crescimento de 4,1%, com destaque para as vendas de animais vivos (113,9%), café não torrado (40,2%) e especiarias (170,1%).
- Indústria Extrativa: aumento de 2,0%, impulsionado por minérios de cobre (26,9%) e alumínio (101,7%).
- Indústria de Transformação: expansão de 6,5%, com destaque para carne bovina fresca (23,7%), celulose (20,3%) e veículos automóveis de passageiros (89,4%).
Esses números indicam uma diversificação nas exportações brasileiras, com produtos de maior valor agregado ganhando espaço no mercado internacional.
Importações também crescem, refletindo demanda interna
As importações totalizaram US$ 17,6 bilhões até a 4ª semana de maio, um crescimento de 5,5% na média diária em comparação ao mesmo período de 2024. O aumento foi puxado principalmente pela indústria de transformação, que registrou um crescimento de 10,1%, com destaque para:
- Compostos químicos: aumento de 30,9%.
- Adubos e fertilizantes químicos: crescimento de 26,4%.
- Partes e acessórios de veículos automotivos: expansão de 23,3%.
Por outro lado, a agropecuária e a indústria extrativa registraram quedas de 5,4% e 40,7%, respectivamente, nas importações.
Balança comercial mantém superávit
Com o desempenho das exportações superando as importações, a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 6,48 bilhões até a 4ª semana de maio, um aumento de 2,5% em relação ao mesmo período de 2024. Esse resultado positivo contribui para a estabilidade econômica do país e reforça a importância do comércio exterior para o crescimento econômico.
Panorama geral de janeiro a maio
No acumulado de janeiro até a 4ª semana de maio de 2025, as exportações totalizaram US$ 131,4 bilhões (aumento de 1,9%), enquanto as importações somaram US$ 107,2 bilhões (crescimento de 11,6%). A corrente de comércio atingiu US$ 238,6 bilhões, com um superávit de US$ 24,2 bilhões, embora este último tenha apresentado uma queda de 26,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Conclusão
O desempenho do comércio exterior brasileiro até maio de 2025 demonstra uma economia em recuperação e com maior integração ao mercado global. O crescimento das exportações e importações, especialmente de produtos industrializados, indica uma diversificação da pauta comercial e uma demanda interna aquecida. Para os próximos meses, é essencial acompanhar as políticas comerciais e os acordos internacionais que possam impactar esse cenário positivo.
Perguntas Frequentes (FAQ)
O que é a corrente de comércio?
É a soma das exportações e importações de um país em determinado período, refletindo o volume total de comércio internacional.
Quais setores mais contribuíram para o crescimento das exportações?
Agropecuária, indústria extrativa e indústria de transformação, com destaque para produtos como café, minérios e veículos automotivos.
Por que as importações aumentaram em maio de 2025?
Principalmente devido ao crescimento da demanda por produtos industrializados, como compostos químicos e peças automotivas.
O que significa superávit na balança comercial?
Significa que o país exportou mais do que importou, resultando em um saldo positivo na balança comercial.
Quais produtos tiveram maior crescimento nas exportações?
Animais vivos, café não torrado, especiarias, minérios de cobre e alumínio, carne bovina e veículos automotivos.
Como o desempenho do comércio exterior impacta a economia brasileira?
Um comércio exterior forte contribui para o crescimento econômico, geração de empregos e estabilidade da moeda nacional.