Corte massivo: Novas regras de Abono cortam 3,6 milhões – Confira!

Você precisa saber que as novas regras do abono salarial PIS/Pasep começam a valer a partir de 2026 e vão reduzir, ano a ano, o número de beneficiários. Hoje o critério é renda média de até cerca de dois salários mínimos; com a mudança, o teto será diminuído gradualmente até chegar a 1,5 salário mínimo e passará a ser corrigido apenas pelo INPC, sem ganhos reais. Um estudo do ministério estima que cerca de 3,6 milhões de trabalhadores deixem de receber em quatro anos, com quase 896.792 já no primeiro ano.

O que muda nas regras do Abono Salarial?

A principal alteração é o teto de renda que dá direito ao abono. Hoje o limite é, em média, até dois salários mínimos mensais no ano-base. A partir de 2026 o governo reduzirá esse teto gradativamente: em 2026 o limite será de até 1,94 salário mínimo e, ao longo dos anos, a expectativa é que caia até 1,5 salário mínimo.

Outra mudança importante: o teto deixará de ser corrigido pelo salário mínimo e passará a ser corrigido apenas pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), conforme a PEC de ajuste fiscal aprovada em 2024. Na prática, não haverá ganho real e a faixa de renda que garante o abono ficará mais restrita.

Consulta do PIS/PASEP sem filas

Você não precisa ir a uma agência para consultar o PIS/Pasep. Use canais digitais: app da Caixa (PIS), site e app do Banco do Brasil (Pasep), gov.br, telefone ou terminais digitais. Leve seus documentos: CPF ou NIS/PIS/Pasep e documento com foto. O pagamento do abono fica disponível para saque até 29 de dezembro do ano de pagamento.

Quantos trabalhadores serão afetados?

Segundo estudo do Ministério do Trabalho e Emprego, a nova regra deve fazer com que 3,6 milhões de trabalhadores deixem de receber o benefício em quatro anos. Só em 2026 a estimativa é que 896.792 trabalhadores percam o direito já no primeiro ano. Há projeções que apontam cenários mais amplos: dependendo de medidas adicionais, até 36 milhões de trabalhadores poderiam ficar fora ao longo de vários anos.

Como será o ajuste na renda de acesso?

Hoje o critério segue o salário mínimo. Em 2025, por exemplo, ter direito ao abono equivale a ter tido média de até dois salários mínimos mensais no ano-base (no caso de 2025, cerca de R$ 3.036 mensais em 2023). Com as novas regras, o teto será corrigido apenas pelo INPC, reduzindo a velocidade de aumento real do limite em relação ao salário mínimo e ao custo de vida.

Qual será o impacto real para os trabalhadores?

O efeito é direto: menos gente receberá o abono. Quem ganha perto do teto atual pode perder o benefício. Para quem depende do abono como complemento, a perda pode apertar o orçamento e exigir cortes ou busca por renda alternativa. Se houver outras restrições no futuro, o impacto será maior.

Veja também:  Aprenda a calcular o saque-aniversário do FGTS e simular quanto você vai receber

Regras atuais para ter direito ao Abono Salarial 2026

Até o fim de 2025, para receber o abono PIS/Pasep você precisa, de forma resumida:

  • Estar registrado no PIS/Pasep há pelo menos 5 anos.
  • Ter trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias no ano-base.
  • Ter recebido, em média, até dois salários mínimos mensais no ano-base.
  • Ter os dados informados pelo empregador nas declarações (RAIS/RAIS substituto conforme regras).

Se as regras mudarem formalmente, os canais oficiais avisarão, mas o teto de renda é a principal alteração a vigiar a partir de 2026.

Exemplos práticos para você entender

  • Se em 2023 sua média foi de R$ 3.000 por mês, hoje você tem direito; com o novo teto corrigido só pelo INPC, essa mesma renda pode ficar acima do limite em alguns anos e você perderia o abono.
  • Para famílias que usam o abono para despesas sazonais, a perda do benefício significa ter que cortar gastos ou buscar renda extra.

O que fazer agora — perguntas que você pode fazer

Como vou saber se ainda tenho direito?

  • Consulte online pelo app Caixa, site/app do Banco do Brasil ou gov.br com seu CPF ou NIS. Verifique se seu empregador enviou corretamente as informações.

Com quem falar se houver problemas?

  • Procure o RH da empresa, o sindicato ou os canais oficiais do governo para evitar surpresas.

Conclusão

A partir de 2026 as regras do abono PIS/Pasep mudam: o teto que garante o benefício vai cair gradualmente (começando em 1,94 salário mínimo e podendo chegar a 1,5) e passará a ser corrigido apenas pelo INPC — sem ganho real.

Na prática, menos pessoas receberão: o governo estima 3,6 milhões fora em quatro anos, com 896.792 já no primeiro ano, e cenários que podem chegar a 36 milhões dependendo de outras medidas. Consulte pelo app da Caixa ou do Banco do Brasil, tenha seu NIS/CPF em mãos e verifique a declaração do empregador. Planeje seu orçamento e procure orientação se necessário.

Perguntas frequentes

O que muda no abono PIS/Pasep a partir de 2026?

O teto de renda será reduzido gradualmente (1,94 em 2026, com previsão de cair até 1,5) e o reajuste será feito apenas pelo INPC.

Quantos trabalhadores perderão o benefício?

Segundo o governo, 3,6 milhões deixarão de receber em quatro anos; em 2026 cerca de 896.792 perderiam o direito no primeiro ano.

Quem deixa de ser elegível?

Trabalhadores com renda média anual acima do novo teto, tanto no PIS (setor privado) quanto no Pasep (servidores).

O teto continuará atrelado ao salário mínimo?

Não. Passará a ser corrigido apenas pelo INPC, deixando de acompanhar ganhos reais do salário mínimo.

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