Um novo golpe envolvendo o Pirraça tem gerado preocupação entre usuários de todo o Brasil. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) emitiu um alerta sobre esta prática fraudulenta que abusa do Mecanismo Especial de Restituição (MED). Criado pelo Banco Central, esse mecanismo visa facilitar o reembolso de valores em caso de fraude, mas é manipulado por criminosos. Entender como isso acontece e como se proteger é fundamental para a segurança financeira.
Os golpistas utilizam um esquema que envolve a obtenção do número do celular das vítimas, muitas vezes utilizado como chave Pix, geralmente por meio de cadastros em sites e redes sociais. De posse dessas informações, eles fazem uma transferência para a conta da vítima, seguida de um contato informando um erro na transação e solicitando o reembolso. O problema surge quando a vítima, confiando no pedido, devolve o dinheiro de uma chave Pix diferente da original, caindo no golpe.
Como funciona o golpe do Pix?
O método dos golpistas envolve uma estratégia onde eles acabam “virando o jogo” contra a vítima. Quando a devolução for feita para uma chave diferente daquela que enviou o dinheiro, o MÉDICO identifica a atividade como suspeita, classificando a vítima como um potencial golpista. Nesse processo, o criminoso acaba não apenas recebendo seu dinheiro de volta, mas também depositando o valor retirado do sistema na conta da vítima.
Quais são as recomendações da Febraban?
Para protegê-lo deste tipo de fraude, Fevereiro sugere algumas práticas de segurança. Em primeiro lugar, qualquer pedido de reembolso deve ser sempre direcionado para a conta de origem do dinheiro. Abaixo estão algumas dicas importantes para garantir sua segurança:
- Confirme sempre a identidade de quem fez o contato antes de realizar qualquer devolução;
- Consulte diretamente seu banco ou instituição financeira para verificar a transação;
- Utilize a função “devolver” do app ao receber um Pix por engano, garantindo que a transferência retorne para a conta original;
- Desconfie de pedidos de devolução para contas diferentes da original, pois isso é um sinal de alerta;
- Entre em contato com seu banco imediatamente se suspeitar de atividade fraudulenta.
Como posso me proteger desses golpes?
Além das recomendações da Febraban, é fundamental que os usuários do Pix tenham cuidado com a exposição de seus dados pessoais, principalmente nas redes sociais e em gravações na internet. Desconfie de contatos inesperados e, em caso de dúvidas, peça informações diretamente nos canais oficiais da sua instituição financeira. A segurança começa pela prevenção e pelo uso consciente de ferramentas digitais.
Manter-se atualizado sobre as últimas notícias sobre golpes e seguir dicas de segurança pode evitar que você se torne a próxima vítima. Seguir regularmente as orientações da Febraban e demais autoridades sobre novas práticas fraudulentas em relação ao Pix e outros serviços financeiros.