No último domingo, um episódio chamou a atenção no Rio Jazz Fest, evento que integra jazz e música popular brasileira na zona sul do Rio de Janeiro. A modelo Jéssica Costa, de 23 anos, foi vista em momentos de carinho com Mônica Lima, 28, também atuante no universo das artes. O festival, que reuniu centenas de pessoas, foi palco para as duas se apresentarem como casal publicamente.
Histórias de Vida e Superação
Jéssica Costa foi adotada aos seis anos de idade, experiência que moldou sua perspectiva de vida e engajamento em causas sociais. Em entrevista ao jornal O Globo em 2021, Jéssica afirmou ter sentido uma “conexão imediata” com sua mãe adotiva, descrevendo-a como um vínculo transcendental. A jovem, que começou sua carreira de modelo aos 17 anos, também possui formação em Design. Contudo, optou por não seguir a carreira, utilizando o diploma como uma forma de segurança em um mercado que considera desafiador para mulheres negras no Brasil.
Carreira e Ativismo
Paralelamente à carreira de modelo, Jéssica tem se destacado pelo ativismo em prol de igualdade racial e direitos das mulheres. Recentemente, ela foi mencionada em uma pesquisa do Instituto de Dados Sociais, destacando-se como uma das vozes emergentes na luta pela diversidade na moda. A pesquisa destaca a importância de modelos negras na promoção de uma estética mais inclusiva e realista no mercado.
Evento Marca Nova Fase
No evento musical, Jéssica e Mônica chegaram de mãos dadas e, em um momento de descontração, compartilharam um beijo enquanto eram fotografadas. Apesar da grande curiosidade do público e da mídia presente no Rio Jazz Fest, ambas preferiram não comentar oficialmente sobre o status do relacionamento. Essa aparição pública foi suficiente para atiçar especulações e debates nas redes sociais sobre o envolvimento entre as duas, bem como o impacto de tais demonstrações para a visibilidade LGBTQIAP+.
A Relevância do Ato
Especialistas em comportamento social apontam que atitudes como a de Jéssica e Mônica podem servir para aumentar a aceitação social e abrir espaço para discussões mais amplas sobre diversidade e inclusão. Este tipo de visibilidade é considerado crucial por ativistas e estudiosos, que ressaltam a importância de figuras públicas ao endossar ideias de aceitação e amor livre.