Estudo revela que estes alimentos estão aliados a mortalidade precoce

Uma pesquisa recente da Fiocruz revelou um dado alarmante: o consumo frequente de alimentos ultraprocessados está diretamente ligado ao aumento nas mortes prematuras. Se você costuma comer bolacha recheada, refrigerante ou comida congelada pronta com frequência, é hora de repensar seus hábitos alimentares.

O que mostrou o estudo da Fiocruz?

O estudo foi publicado no conceituado American Journal of Preventive Medicine e analisou dados de oito países, incluindo o Brasil, Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. O resultado foi claro: quanto maior o consumo de ultraprocessados, maior o risco de morte por qualquer causa.

A pesquisa apontou que um aumento de apenas 10% na ingestão desses produtos pode levar a um crescimento de 3% no risco geral de mortalidade. Em países como os Estados Unidos, onde os ultraprocessados já representam mais da metade da dieta da população, a estimativa é que cerca de 124 mil mortes prematuras em 2018 tenham sido causadas por esse tipo de alimentação.

O que são alimentos ultraprocessados?

São produtos que passam por um alto grau de processamento industrial e têm sua composição nutricional profundamente alterada. Entre eles estão:

  • Salgadinhos de pacote;
  • Bolachas recheadas;
  • Refrigerantes e sucos artificiais;
  • Comidas prontas congeladas;
  • Produtos com muitos aditivos como corantes, conservantes, emulsificantes e adoçantes artificiais.

Esses ingredientes não estão presentes em alimentos naturais e são incluídos para dar sabor, textura e maior prazo de validade, mas trazem impactos negativos à saúde.

Quais os riscos para a saúde?

O consumo regular desses alimentos está associado a:

  • Obesidade;
  • Diabetes tipo 2;
  • Câncer;
  • Doenças cardiovasculares;
  • Depressão;
  • E, como apontado pelo estudo, mortalidade precoce.

Segundo os pesquisadores, mesmo em pequenas quantidades, os ultraprocessados causam danos que ainda estão sendo estudados, especialmente por conta dos aditivos químicos usados.

Por que esse problema também afeta o Brasil?

O Brasil está seguindo o mesmo caminho dos países ricos no que diz respeito ao consumo de ultraprocessados. Isso acontece porque esses produtos são:

  • Mais baratos;
  • Fáceis de preparar;
  • Muito divulgados em propagandas;
  • Amplamente acessíveis nos supermercados.
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A população acaba optando por praticidade, sem perceber os riscos escondidos nesses alimentos.

Como se proteger?

A recomendação dos especialistas é clara: prefira alimentos naturais ou minimamente processados. Isso inclui:

  • Frutas e legumes frescos;
  • Carnes in natura;
  • Grãos integrais;
  • Preparar as refeições em casa, sempre que possível.

Resgatar o costume de cozinhar com ingredientes de verdade é uma atitude simples que pode proteger sua saúde e aumentar sua longevidade.

Conclusão: mudar a alimentação pode salvar vidas

O alerta da Fiocruz não é para assustar, mas para conscientizar. Não se trata de cortar tudo de uma vez, mas de diminuir o consumo de ultraprocessados e valorizar a comida de verdade. Sua saúde agradece, e seu corpo também. Compartilhe essa informação com amigos e familiares e ajude mais pessoas a se cuidarem!

Perguntas Frequentes

O que são alimentos ultraprocessados?

São produtos altamente industrializados, com vários aditivos químicos, como bolachas, refrigerantes e comidas congeladas prontas.

Comer ultraprocessados causa morte precoce?

Segundo a Fiocruz, o consumo frequente está ligado a um aumento de até 3% no risco de morte por todas as causas.

Posso comer esses alimentos de vez em quando?

Sim, desde que seja com moderação. O problema está no consumo frequente e em grandes quantidades.

O que comer no lugar dos ultraprocessados?

Alimentos frescos, como frutas, legumes, arroz, feijão, ovos e carnes in natura.

Como reduzir o consumo desses produtos no dia a dia?

Planeje suas refeições, evite compras por impulso e leia os rótulos com atenção. Dê preferência ao que tem menos ingredientes.

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