Você vai ler sobre o senador Flávio Bolsonaro, que critica o ministro Alexandre de Moraes por manter o ex-presidente em prisão na sede da PF e não em prisão domiciliar por causa da saúde frágil dele. Ele chama a decisão de arbitrária e inédita, fala em perseguição, tratamento desumano e crises de saúde, e reclama da criminalização da vigília e da ausência de debate sobre a anistia.
- Moraes tomou decisão absurda e nunca vista
- Bolsonaro deveria ficar em prisão domiciliar por motivos de saúde
- Afirma que o tratamento é tortura física e psicológica
- Diz que é perseguição política e que o pai é inocente
- Critica o bloqueio do debate sobre anistia e pede votação no Congresso
Flávio Bolsonaro critica manutenção de prisão do pai na Superintendência da PF
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) voltou a questionar a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que determinou a execução da pena do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e manteve sua prisão na sede da Polícia Federal em Brasília. Para o senador, a medida é absurda e o ex-presidente deveria cumprir prisão domiciliar por motivos de saúde.
Alegação de decisão inédita e arbitrária
Segundo Flávio, a ordem judicial é inédita e arbitrária porque teria sido tomada mesmo com prazos recursais ainda abertos — em especial os embargos infringentes. O senador afirma que essa forma de agir não teria paralelo na história recente do Supremo; essa é a interpretação do parlamentar sobre o rito processual.
Argumentos sobre saúde e cuidados familiares
Flávio alega que a permanência na sede da PF expõe Jair Bolsonaro a riscos médicos. Ele cita problemas de refluxo, risco de broncoaspiração e crises de soluço, afirmando que a presença constante de familiares é necessária e, por isso, pede prisão domiciliar como medida compatível com a saúde do ex-presidente.
Acusações de tortura psicológica e perseguição política
O senador também acusa a medida de configurar tortura física e psicológica, dizendo que o tratamento imposto é desumano e não seria aplicado nem a criminosos comuns. Define o caso como perseguição política e reclama da ausência de um interlocutor judicial imparcial para revisar a situação. Essas são as posições públicas do parlamentar.
Debate sobre anistia no Congresso
No plano legislativo, Flávio criticou a falta de votação sobre a proposta de anistia, afirmando que o tema é da competência do Congresso e deve ser decidido por votação. Declarou que o grupo bolsonarista aceitará o resultado em caso de derrota e exigirá implementação em caso de vitória, cobrando que o processo legislativo siga seu curso.
Vigília e acusação de criminalização de ato religioso
Sobre a vigília organizada em frente ao condomínio onde mora Bolsonaro — evento ocorrido no mesmo dia em que, segundo relatos, a tornozeleira eletrônica foi danificada — o senador afirmou que o ato foi religioso e pacífico. Criticou Moraes por, na visão dele, criminalizar a convocação pública para oração e solidariedade, e disse não se arrepender de ter organizado a vigília.
Conclusão
O texto traz a versão do senador Flávio Bolsonaro, que acusa Alexandre de Moraes de decidir de forma arbitrária ao manter Jair Bolsonaro na prisão na sede da PF, em vez de permitir prisão domiciliar por motivos de saúde. As acusações — tortura psicológica, perseguição, criminalização da vigília e cobrança por debate sobre anistia — alimentam o choque entre narrativas e mantêm o tema em aberto.
Perguntas frequentes
O que Flávio diz sobre o tratamento dado a Jair Bolsonaro?
Ele afirma que o pai está sendo torturado física e psicologicamente e que nem traficante recebe esse tratamento.
Por que ele critica a decisão de Alexandre de Moraes?
Diz que a decisão é arbitrária e inédita, tomada com recursos ainda em aberto e sem base processual clara.
Por que Flávio pede prisão domiciliar para Bolsonaro?
Alega que a saúde do pai é frágil, com refluxo e risco de broncoaspiração, e que a casa garante cuidados familiares.
O que ele quer dizer ao falar em perseguição política?
Afirma que Bolsonaro é inocente, que há perseguição por parte do Judiciário e que falta a quem recorrer.
O que ele diz sobre a vigília e a anistia?
Defende que a vigília foi pacífica e religiosa; critica a criminalização e quer que o Congresso debata e vote a anistia.
