Nesta matéria você vai entender por que o Governo reafirmou a mudança na jornada de trabalho: defende o fim da escala seis por um sem reduzir salário. A posição foi dada no Planalto por Gleisi Hoffmann e Guilherme Boulos. O relatório do relator que manteve a escala surpreendeu o Executivo, que diz que vai seguir a luta no Parlamento, na sociedade e nas ruas.
Também serão discutidas propostas como a PEC que propõe quatro dias de trabalho e três de descanso e limite de quarenta horas semanais. Acompanhe como a pauta avança e o que muda para a sua vida e para a qualidade de vida dos trabalhadores.
Fim da escala 6×1? Governo reforça posição — veja o que muda para você
O Governo do Brasil confirmou, em coletiva no Palácio do Planalto, que vai lutar pelo fim da escala 6×1 sem cortar salário. A ministra Gleisi Hoffmann e o ministro Guilherme Boulos falaram após reunião de coordenação. A proposta é prioridade do Governo Lula: mais tempo livre para lazer, descanso e família — não apenas números no papel.
Debate reacende após relatório da Subcomissão
O estopim foi o parecer do deputado Luiz Gastão, relator da Subcomissão da Escala 6×1. O relatório propõe reduzir para 40 horas semanais, mas mantém a escala 6×1 — o que surpreendeu o Planalto e reaqueceu a reação pública. O texto não bateu com a prioridade anunciada pelo governo, gerando choque e mobilização.
Escala 6×1 pode mudar para 5×2
Uma alternativa em discussão é trocar a escala 6×1 por 5×2 (cinco dias de trabalho e dois de descanso). Também há propostas para a jornada 4×3 (quatro dias de trabalho e três de descanso). Segundo os ministros, mais de 70% da população apoia a mudança. A mobilização já é sentida nas ruas e nas redes sociais.
O que prevê a PEC 8/25?
A PEC 8/25 propõe jornada de quatro dias de trabalho e três de descanso, com limite de 36 horas semanais, e prevê o fim da escala 6×1. Se aprovada, setores terão de se adaptar; alguns empregadores aceitarão, outros resistirão. Há ainda projetos que buscam limitar a jornada a 40 horas semanais — propostas distintas que estão em debate.
Apoio político crescente
Na coletiva também estavam o deputado Reginaldo Lopes (autor da PEC 221/2019) e a deputada Daiana Santos (autora do PL 67/2025 que reduz de 44 para 40 horas). Reginaldo classificou o avanço como um ganho histórico e Daiana disse que a sociedade está madura para a mudança. O tom é de mobilização por transformação social.
Próximos passos na tramitação
A Subcomissão da Escala 6×1 volta a se reunir para discutir e votar propostas; depois os textos seguem para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Fique atento às pautas: cada voto e cada discurso contam.
O que muda para você: impactos práticos
- Mais tempo livre: o fim da escala 6×1 pode aumentar os dias de descanso, melhorando sono e humor.
- Saúde: menos jornadas longas reduzem fadiga e problemas relacionados ao estresse.
- Família: mais tempo para filhos, parceiros e tarefas do dia a dia.
- Salário: o governo insiste que a mudança deve ocorrer sem redução salarial.
- Setores com turnos: saúde, segurança e transporte têm especificidades; a adaptação será mais complexa.
- Negociações: empresas e sindicatos vão negociar mudanças; trabalhadores podem ser chamados a participar.
Como você pode se posicionar?
Você tem voz. Ações possíveis:
- Fale com seu deputado; uma mensagem curta já faz diferença.
- Participe de atos ou debates locais.
- Use redes sociais para divulgar informação confiável.
- Converse com colegas de trabalho e sindicato.
- Acompanhe as reuniões da Subcomissão e da CCJ pela internet.
Conclusão
O Governo reafirmou a luta pelo fim da escala 6×1, deixando claro: sem redução salarial. A disputa pode resultar em 5×2, avançar com a PEC 8/25 (4×3) ou seguir em longa tramitação no Parlamento.
Para você, a mudança pode significar mais tempo livre, melhor saúde e mais presença familiar, além de negociações e resistência em setores específicos. Acompanhe as comissões, fale com seu deputado e participe — essa mobilização pode transformar sua semana.
Perguntas frequentes
O que o governo anunciou sobre a jornada 6×1?
O governo reafirmou que quer acabar com a escala 6×1, mantendo que a mudança ocorra sem reduzir salários.
Quem falou e quando foi dito?
A declaração foi feita em coletiva no dia 2 de dezembro, no Palácio do Planalto, pela ministra Gleisi Hoffmann e pelo ministro Guilherme Boulos.
Que propostas estão em análise para mudar a jornada?
Entre as propostas estão PECs e PLs que variam entre redução para 40 horas semanais, jornada 4×3 (36 horas) e alterações na escala 6×1.
Qual o próximo passo legislativo?
A Subcomissão da Escala 6×1 se reúne para discutir e votar propostas; depois os textos vão à CCJ.
Como o governo pretende pressionar pela mudança?
O Planalto pretende atuar no Parlamento, na sociedade e nas ruas, contando com apoio popular e mobilização política.
