Na última quarta-feira, 9 de outubro, o menino Benjamim Rodrigues Ribeiro, de apenas 7 anos, faleceu após 10 dias internado em estado grave no Hospital Miguel Couto, localizado na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro. A confirmação da morte cerebral foi realizada pela equipe médica, e o protocolo de morte encefálica foi concluído na tarde do mesmo dia.
Suspeita de Envenenamento
Benjamim consumiu um bombom envenenado, que recebeu de um colega de escola. O menino Ythallo Rafael, de 6 anos, que também comeu o doce, faleceu no mesmo dia do incidente. Ambos foram atendidos inicialmente na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho, apresentando sintomas semelhantes, como vômitos e desfalecimento.
De acordo com Felipe Rodrigues, pai de Benjamim, seu filho começou a passar mal ao voltar da escola, por volta das 17h30. “Os sintomas eram muito iguais. Os dois estavam vomitando, desfalecidos. Começamos a assimilar a situação quando a mãe de Ythallo mencionou que morava na região de Cavalcanti e que os meninos estudavam na mesma escola,” relatou o pai.
Investigação em Andamento
A polícia ainda está investigando a origem do bombom e tenta identificar uma mulher que teria oferecido o doce a Benjamim e Ythallo. Uma testemunha afirmou que uma desconhecida, em uma motocicleta, passou pela rua oferecendo o bombom às crianças.
Durante a internação, médicos descobriram a presença de chumbinho no organismo de Benjamim, substância altamente tóxica, usada como veneno para ratos.
Reflexão e Solidariedade
Este trágico evento gera preocupação e reflexão sobre a segurança das crianças nas comunidades. A história de Benjamim e Ythallo ressalta a importância de alertar pais e responsáveis sobre os perigos de aceitar doces de desconhecidos.