Você vai descobrir uma proposta do Ministério dos Transportes que libera a obrigação de frequentar autoescola para as categorias A e B. O processo pode ser aberto de forma digital, as aulas práticas deixam de ser obrigatórias e as provas seguem sendo exigidas. A ideia é dar mais autonomia ao candidato e reduzir custos de forma muito significativa. A proposta está em consulta pública no portal Participa Brasil e sua participação pode influenciar o texto final e o futuro da habilitação.
- Novo modelo permite tirar CNH sem autoescola para categorias A e B
- Processo todo digital com abertura e acompanhamento online
- Curso teórico livre e fim da obrigatoriedade de aulas práticas
- Coleta biométrica, exames e avaliação médica e psicológica continuam
- Consulta pública aberta e proposta busca reduzir muito o custo da CNH
Novo modelo da CNH: você pode tirar A/B sem autoescola e reduzir custos em até 80%
O Ministério dos Transportes propôs liberar a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias A e B sem a obrigatoriedade de frequentar autoescola. A estimativa oficial é que o custo total possa cair até 80%. A proposta está em consulta pública até 2 de novembro de 2025 no portal Participa Brasil.
O que muda de imediato?
Você poderá abrir o processo pelo site ou aplicativo do Detran do seu estado ou presencialmente. Todo o acompanhamento do pedido ficará disponível no Registro Nacional de Carteira de Habilitação (Renach). Segundo o governo, a ideia é reduzir burocracia e tornar o processo mais barato e transparente.
Etapas e opções de estudo
- Abertura digital: inicia-se online ou presencialmente no Detran.
- Curso teórico livre: não haverá mais a exigência das 45 horas teóricas obrigatórias em autoescola. Você poderá estudar por cursos particulares, material digital ou optar por aulas em autoescola.
- Coleta biométrica: após o curso teórico é obrigatória a coleta de foto, digitais e assinatura no Detran para formalizar o processo.
Exames e avaliações obrigatórias
Os exames médico e psicológico seguem obrigatórios e devem ser feitos em clínicas credenciadas pelo Detran. Os testes teórico e prático também permanecem, com os mesmos critérios de aprovação atualmente vigentes.
Aulas práticas e prova prática
A obrigatoriedade de um número mínimo de horas práticas será extinta. Autoescolas continuam existindo, mas você poderá optar por aulas com instrutor credenciado ou treinar de forma independente. Ainda assim, o exame prático aplicado pelo Detran será exigido para obter a Permissão para Dirigir (PPD).
Permissão para Dirigir (PPD) e regras no período provisório
Ao ser aprovado no exame prático você recebe a PPD, válida por um ano. Durante esse período não pode haver infrações graves, gravíssimas ou reincidência em infrações médias. Sem ocorrências, a CNH definitiva é emitida automaticamente ao final do prazo.
Impacto nos custos
Atualmente, tirar a CNH nas categorias A e B costuma custar entre R$ 2.000 e R$ 3.000. Com o novo modelo, o custo total pode ficar entre R$ 400 e R$ 600, devido à eliminação de horas obrigatórias e à liberdade para escolher cursos e formas de treino. As taxas do Detran seguem sendo cobradas e variam por estado.
Próximos passos e cronograma
Após o fim da consulta pública, o Ministério consolidará as sugestões e publicará uma versão final da resolução, que será submetida ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Se aprovada, a norma pode entrar em vigor em 2026.
Perguntas frequentes
Posso tirar CNH A ou B sem fazer autoescola?
Sim. A proposta permite abrir o processo e estudar onde quiser; autoescolas passam a ser opcionais.
Como eu abro o processo de habilitação?
Pelo site ou app do Detran do seu estado ou presencialmente. A coleta biométrica formaliza o processo.
As aulas práticas continuam obrigatórias?
Não. A carga mínima deixa de ser obrigatória. Você pode treinar com instrutor, com familiar ou por conta própria. A prova prática, porém, permanece obrigatória.
É verdade que o custo pode cair até 80%?
Sim. Estima-se R$ 400–600 em vez de R$ 2.000–3.000, dependendo do estado e das escolhas.
