Novembro Azul já se consolidou na agenda da saúde pública, com foco na prevenção do câncer de próstata segunda doença que mais mata homens no Brasil.
Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 72 mil novos casos de câncer de próstata ocorrem todos os anos no país, causando a morte, em média, de 16 mil homens por ano.
Descubra como exames regulares podem ajudar no diagnóstico precoce e aumentar suas chances de cura.
A importância da prevenção continua
Apesar do Novembro Azul desempenham um papel crítico em trazer o câncer de próstata para a discussão, apontam especialistas a prevenção deve ser uma prioridade durante todo o ano.
Existem aproximadamente 63 casos por 100 mil homens no Brasil, e a projeção é mais 700 mil novos casos ser registrado até 2025.
No contexto das campanhas de conscientização, que este mês se intensificam com ações na mídia e em espaços públicos, a recomendação do Dr. Gláucio Galli, do Laboratório Pasteur, reforça a necessidade de prevenção constante.
Segundo ele, as ações devem ir além do período sazonal: “Você não pode focar na prevenção apenas por um mês. A doença não escolhe um dia para aparecer ou se manifestar”, sublinha o médico.
Sintomas de câncer de próstata
Entre os sintomas mais comuns do câncer de próstata são:
- Dificuldade para urinar, com aumento ou diminuição da frequência;
- Presença de sangue na urina ou no sêmen;
- Dor e queimação ao urinar.
Esses sintomas não aparecem nas fases iniciais da doença, o que torna os exames preventivos ainda mais importantes.
“Você não pode esperar que os sintomas apareçam para consultar um médico”, aconselha Dr. Gláucio, alertando que o diagnóstico precoce é essencial para o sucesso do tratamento.
Quem deve fazer o exame?
O teste para detectar câncer de próstata É adequado para todos os homens com 40 anos ou mais.
Aqueles com histórico familiar da doença ou outros fatores de risco devem iniciar o monitoramento ainda mais cedo.
Segundo Dr. Gláucio é fundamental mantenha os exames em dia, pois o diagnóstico precoce aumenta as chances de recuperação.
Além disso, o médico destaca que os tabus e a falta de informação são os maiores desafios para o incentivo aos exames preventivos entre os homens.
Portanto, a sensibilização deve ser um trabalho contínuo e integrado, que vai além de uma campanha de um mês.