O Homem que Beijou Celebridades e até o Papa

Você já ouviu falar do homem que ganhou fama beijando famosos nos anos 80 e 90? Parece piada, mas é real! O nome dele era José Alves de Moura, mas o Brasil inteiro passou a conhecê-lo como o Beijoqueiro. Uma figura excêntrica, folclórica e inesquecível da cultura popular.

Quem foi o Beijoqueiro?

Nascido em 1940, em Portugal, Moura se mudou para o Brasil ainda jovem. Viveu no Rio de Janeiro, onde trabalhou como comerciante, motorista e empresário de futebol. Mas foi na década de 1980 que sua vida tomou um rumo completamente diferente — e inusitado.

Tudo começou por diversão, mas rapidamente ele virou manchete nos jornais e programas de TV: Moura invadia eventos, palcos e cerimônias para beijar celebridades ao vivo, sem qualquer autorização.

Quando o Beijoqueiro ficou famoso?

O primeiro beijo histórico aconteceu em 1980, durante o show de Frank Sinatra no Maracanã. No meio da multidão, José conseguiu subir no palco e dar um beijo no astro americano. A cena viralizou (no estilo da época), e o “Beijoqueiro” virou um fenômeno instantâneo.

A partir daí, ele passou a aparecer em todo tipo de evento para cumprir seu ritual: abraçar e beijar pessoas famosas, geralmente de surpresa.

Quem o Beijoqueiro já beijou?

A lista é longa! Moura colecionava alvos que iam de cantores e políticos a jogadores e até mesmo papas. Olha só alguns nomes:

• Frank Sinatra
• Roberto Carlos
• Chico Buarque
• Gilberto Gil
• Caetano Veloso
• João Figueiredo (ex-presidente)
• Itamar Franco
• Papa João Paulo II (sim, ele chegou a beijar os pés do Papa!)
• Mário Soares (ex-presidente de Portugal)
• Zico
• Falcão
• Roberto Dinamite
• Entre muitos outros…

Em muitos casos, ele foi preso antes de conseguir, mas sempre dava um jeito de reaparecer em outra cidade ou evento.

Ele teve problemas com a Justiça?

Sim. Em várias ocasiões, principalmente durante a visita do Papa João Paulo II ao Brasil em 1980, Moura foi preso preventivamente para evitar qualquer aproximação. Mesmo assim, escapava e tentava de novo — e conseguiu.

As autoridades viam sua atitude como invasiva, mas o público via como algo quase cômico. Ele nunca demonstrou intenção agressiva, apenas um desejo obsessivo de estar perto de pessoas famosas.

O que aconteceu com o Beijoqueiro?

O Beijoqueiro morreu em 19 de dezembro de 2019, aos 79 anos, no Rio de Janeiro. Sua história virou tema de documentário: “O Beijoqueiro – Portrait of a Serial Kisser”, dirigido por Carlos Nader, em 1992.

Apesar da bizarrice de seus atos, José Alves de Moura deixou um legado curioso na memória coletiva do país. Uma figura fora do comum, que viveu à sua maneira, e virou lenda urbana.

FAQs

Quem foi o Beijoqueiro?

Foi José Alves de Moura, um homem que ficou famoso por beijar celebridades de surpresa em eventos públicos nos anos 80 e 90 no Brasil.

Ele foi preso por beijar famosos?

Sim, várias vezes, principalmente durante eventos com autoridades, como a visita do Papa ao Brasil.

O Beijoqueiro virou filme?

Virou documentário: “O Beijoqueiro – Portrait of a Serial Kisser”, lançado em 1992, dirigido por Carlos Nader.

O que ele fazia antes da fama?

Trabalhou como comerciante, motorista e empresário de futebol. Sua fama veio por acaso após um desafio de amigos.