Neste artigo você vai entender como o Pix nasceu e por que mudou suas finanças. O Banco Central idealizou o sistema, iniciado em 2018 e lançado em 16 de novembro de 2020. Você verá que o Pix é um meio de transferências instantâneas, disponível 24 horas por dia para conta corrente ou poupança. Também conhecerá a adoção em massa, as inspirações, o ganho dos bancos, as regras de segurança e a garantia de ser gratuito para pessoas físicas.
O que é o Pix?
O Pix é o meio de pagamento instantâneo do Brasil. Com ele, você transfere dinheiro em segundos, a qualquer hora e em qualquer dia. É simples: quem paga e quem recebe faz a operação e o valor cai na conta em poucos segundos. Você pode usar conta corrente ou poupança, e há opções como o Pix automático para cobranças recorrentes.
Afinal, quem criou o Pix?
O Pix foi idealizado pelo Banco Central do Brasil. O projeto começou a ser desenvolvido em 2018, durante o governo de Michel Temer, e foi concluído e lançado oficialmente em 16 de novembro de 2020, no governo de Jair Bolsonaro.
Em qual governo foi criado o Pix?
A ideia surgiu no governo do ex-presidente Michel Temer (início do desenvolvimento em 2018). O lançamento e a implementação ocorreram no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2020.
Quando o Pix foi implementado?
O Pix foi implementado oficialmente em 16 de novembro de 2020. Desde então, tornou-se uma das principais formas de pagamento no país.
Existe Pix em outros países?
Sim. Sistemas com proposta parecida existem em outros países, mas com nomes e regras diferentes:
- MB Way em Portugal
- Bizum na Espanha
- Zengin no Japão
Cada país adapta a ferramenta às suas necessidades; em alguns lugares, faltam funcionalidades que o Pix tem no Brasil.
Qual foi a inspiração do Pix?
Não há consenso fechado sobre a inspiração, mas aparecem com frequência:
- o Open Banking (modelo de dados e integração entre bancos)
- a startup Zelle dos EUA, que lançou transferências rápidas antes do Pix
O nome Pix não é sigla. Foi escolhido porque lembra tecnologia e pixels — pontos na tela.
O que os bancos ganham com o Pix?
O Pix trouxe vantagens aos bancos:
- novos clientes: desde o Pix, cerca de 6 milhões de novas contas foram abertas, segundo o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto
- mais acessos aos serviços bancários
- aumento da concorrência, forçando bancos e fintechs a melhorar ofertas
Além disso, o Pix permitiu serviços que beneficiam trabalhadores, como o adiantamento de salário por Pix. Por outro lado, mudanças no mercado, como o encerramento de instituições, mostram que podem existir impactos sobre taxas e a gestão de chaves Pix em casos específicos.
O pagamento por Pix é seguro?
Sim. O Pix usa várias camadas de proteção, apoiadas em quatro pontos principais:
- autenticação do usuário (senhas, biometria)
- rastreabilidade das transações
- tráfego seguro de informações
- regras rígidas de funcionamento entre instituições
Isso não significa que você deva baixar a guarda. Evite clicar em links suspeitos, confirme quem é o destinatário e proteja suas credenciais. Se algo der errado, existe orientação sobre como recuperar valores após golpes e atualmente é possível contestar um Pix pelo aplicativo do banco em muitos casos. Também vale adotar medidas preventivas para proteger seus dados, como as orientadas em soluções de proteção de CPF e CNPJ.
Há muita desinformação sobre monitoramento: mensagens alarmantes dizem que a Receita Fiscal monitora todos os Pix, mas orientações oficiais pedem cautela diante desse tipo de boato — veja informações sobre comunicações falsas e como agir em alertas da Receita.
Crédito: Pix parcelado
O Pix, por si só, não é crédito. Mas fintechs e bancos oferecem o Pix parcelado: você recebe o valor via Pix e paga em parcelas. Normalmente isso exige uma linha de crédito pré‑aprovada e pode ter juros. Existem também ofertas rápidas de crédito que utilizam o Pix como forma de liberação imediata, como opções para valores pequenos e emergenciais (empréstimos rápidos por Pix).
Perguntas frequentes
Quem criou o Pix?
O Pix foi idealizado e desenvolvido pelo Banco Central do Brasil.
Quando o Pix começou a ser feito e quando foi lançado?
O projeto começou em 2018 no governo de Michel Temer. Foi lançado oficialmente em 16 de novembro de 2020.
O que é o Pix?
É um meio de pagamento instantâneo. Transfere dinheiro em segundos, 24 horas por dia, a partir de conta corrente ou poupança.
O Pix é seguro?
Sim. A segurança passa por autenticação do usuário, rastreabilidade, tráfego seguro de dados e regras rígidas de funcionamento. Ainda assim, mantenha cuidados básicos e conheça mecanismos de contestação e recuperação.
O Pix custa e tem limites?
Para pessoas físicas é 100% gratuito. Não há teto geral durante o dia, mas há limite noturno de R$ 1.000 por transação entre 20h e 6h, como medida de proteção; bancos podem aplicar limites distintos por cliente.
Existe cobrança do Pix para empresas?
Instituições podem cobrar por serviços extras para pessoas jurídicas. Informe-se com seu banco sobre tarifas aplicáveis.
