Prepare o bolso: veja por que os preços dos alimentos vão subir até o fim de 2025 e como isso afeta você

Se você achou que a trégua no preço da feira ia durar, é melhor se preparar: os alimentos devem ficar mais caros até o fim de 2025. Carnes, frutas, café e hortaliças estão no topo da lista dos que vão pesar no bolso. Entenda agora o que está por trás dessa alta, o que esperar nos próximos meses e como proteger seu orçamento.

Por que os alimentos vão subir mesmo com inflação sob controle?

A inflação geral pode até dar sinais de alívio, mas os alimentos têm dinâmica própria. Especialistas apontam que fatores como:

  • Condições climáticas instáveis
  • Câmbio desfavorável
  • Tarifas comerciais internacionais
  • Problemas na logística

… estão puxando os preços para cima. E isso tudo afeta principalmente famílias de baixa renda, que gastam a maior parte do orçamento com comida.

Quais alimentos vão ficar mais caros até dezembro?

Os itens com maior chance de alta são:

  • Carne bovina
  • Café
  • Frutas (como manga, banana, mamão)
  • Hortaliças e legumes em geral
  • Óleo de soja

O limão, por exemplo, teve forte aumento nos últimos meses. O ovo teve queda pontual, mas mantém alta acumulada no ano.

O que dizem as projeções para 2025?

Segundo consultorias econômicas, os alimentos consumidos em casa devem encerrar 2025 com alta de 3,22% — o segundo maior aumento dos últimos cinco anos, acima da média histórica, que gira em torno de 2,4%.

Por que você não sentiu a queda que saiu nos noticiários?

Mesmo quando o IPCA (índice oficial de inflação) indicou queda na alimentação no domicílio entre junho e setembro, muitos consumidores não perceberam diferença no caixa do supermercado. Isso acontece porque:

  • O varejo repassa lentamente as quedas do atacado
  • Empresários recompõem margens perdidas em períodos anteriores
Veja também:  Alta do dólar favorece a economia brasileira - Entenda

Ou seja, os preços demoram para cair, mas sobem bem mais rápido.

Vai variar por cidade? O impacto é o mesmo para todos?

Não. O aumento nos preços pode ser ainda maior em cidades com:

  • Dependência de importações
  • Gargalos logísticos

Exemplo: em Campo Grande, o grupo alimentos e bebidas teve alta de 6,78% em 12 meses, acima da média nacional (6,61%). O impacto no consumo doméstico foi de 6,54%, contra 5,99% no país.

Como tentar se proteger dessa alta?

Algumas dicas simples ajudam:

  • Compare preços entre mercados e feiras
  • Dê preferência a produtos da estação
  • Evite desperdício e planeje melhor as compras
  • Compre em maior quantidade quando encontrar promoção (e divida com a família)

Agora que você sabe o que vem por aí, se organize! Siga acompanhando nossos conteúdos e proteja sua alimentação sem estourar o orçamento.

Perguntas Frequentes

Por que os alimentos vão subir mesmo com inflação baixa?

Porque fatores como clima, câmbio e logística impactam diretamente o custo da produção e transporte.

Quais alimentos devem subir mais?

Carne, café, frutas, hortaliças e óleo de soja lideram a previsão de aumento.

A alta afeta mais quem?

Famílias de baixa renda, que comprometem boa parte da renda com alimentação.

A inflação caiu, mas os preços continuam altos. Por quê?

Porque o varejo demora a repassar reduções e prioriza recompor perdas passadas.

Em todas as cidades o impacto será igual?

Não. Cidades com problemas logísticos ou que dependem de importações sentirão mais.

Como posso reduzir os impactos?

Comprando de forma consciente, evitando desperdícios e aproveitando ofertas.

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