Você precisa saber: o salário mínimo para 2026 foi confirmado em R$ 1.621 e passa a valer a partir de 1º de janeiro. O cálculo considerou o INPC e o novo piso serve de referência para benefícios que usam o mínimo como base — como pagamentos do INSS, BPC/LOAS, abono salarial, 13º e PIS/Pasep — além de influenciar regras do seguro‑desemprego.
Novo valor do salário mínimo em 2026
O valor ficou em R$ 1.621, um reajuste de 6,79% sobre 2025. O aumento seguiu o INPC acumulado nos últimos 12 meses e o piso passa a servir como base para vários benefícios e pagamentos — conforme explicações sobre o novo piso e suas implicações.
Quais benefícios são impactados pelo aumento?
Abaixo os principais pagamentos que mudam e o que isso significa para você.
Aposentadorias e pensões do INSS
Quem recebe aposentadoria ou pensão no piso terá o benefício ajustado para R$ 1.621. Beneficiários com valores acima do mínimo não têm aumento automático proporcional — veja detalhes sobre o reajuste para aposentados.
BPC/LOAS (Benefício de Prestação Continuada)
O BPC/LOAS acompanha o piso nacional: famílias que dependem desse auxílio verão o valor mensal atualizado para R$ 1.621. Há também mudanças relacionadas a limites para empréstimos consignados vinculados ao BPC; confira as informações sobre o novo limite para consignado do BPC.
Abono Salarial (PIS/Pasep)
O abono é calculado com base no salário mínimo, logo o teto pago sobe com o novo piso e pode aumentar o valor recebido ao sacar o abono — entenda melhor como o reajuste influencia benefícios como o abono.
13º salário
O 13º calculado sobre remuneração no piso também cresce e resultará em pagamento maior no fim do ano para quem recebe o mínimo. O impacto no 13º e em outros pagamentos foi detalhado por fontes que explicam como o novo piso afeta o bolso.
Seguro‑desemprego
O seguro‑desemprego não é pago diretamente pelo piso, mas o reajuste pode afetar tetos, critérios e elegibilidade, gerando efeitos indiretos — por isso vale acompanhar as atualizações sobre os benefícios e critérios vinculados ao mínimo.
Outros benefícios e programas
Programas estaduais, municipais e auxílios emergenciais que usam o piso como referência também podem ser recalculados. Nem sempre o aumento será na mesma proporção, mas o piso nacional serve de base — mais detalhes sobre impactos locais e nacionais podem ser encontrados em matérias que explicam como benefícios são afetados em janeiro.
Como isso impacta seu orçamento?
- Mais dinheiro mensal se você recebe benefícios no piso — ajuda nas despesas básicas (alimentos, remédios, contas).
- Alteração na margem consignável para aposentados e pensionistas, o que afeta crédito e parcelamentos; entenda o efeito do reajuste sobre a margem consignável dos aposentados.
- Trabalhadores com carteira assinada que ganham perto do mínimo podem receber reajuste salarial.
- Há risco de repasse parcial aos preços: comerciantes e serviços podem reajustar tarifas, reduzindo ganho real.
- Para quem pensa em empréstimo consignado, o aumento do piso pode liberar nova margem — veja como funciona a margem disponível após o reajuste.
Em resumo: o aumento é um alívio para quem está no mínimo, mas não elimina riscos inflacionários ou ajustes de preços.
Quando começa a valer?
O novo piso de R$ 1.621 passa a valer a partir de janeiro de 2026. Os pagamentos seguem os calendários oficiais do INSS e dos programas; os primeiros saques com o novo valor costumam ocorrer nas semanas seguintes ao início do ano — veja o cronograma relacionado a essa mudança em fontes que explicam quando o novo salário mínimo passa a valer.
Observações e pequenos detalhes que importam para você
- Reajuste calculado pelo INPC acumulado em 12 meses.
- Nem todo beneficiário recebe aumento automático; quem ganha acima do mínimo depende de regras específicas.
- Programas locais podem atualizar pagamentos em datas diferentes — acompanhe seu estado/município.
- Se for pedir crédito ou renegociar dívidas, considere que margem consignável e valores de benefício podem mudar.
- Para entender melhor as mudanças e o que pode mudar no seu caso, consulte explicações sobre o impacto do novo salário mínimo.
Conclusão
O novo salário mínimo de R$ 1.621, válido a partir de 1º de janeiro de 2026, foi reajustado pelo INPC e beneficia diretamente quem recebe no piso (INSS, BPC/LOAS, 13º, PIS/Pasep e abono). É um ganho real para quem está no mínimo, mas parte da vantagem pode ser diluída se houver aumento de preços. Fique atento ao calendário do INSS e às atualizações locais para planejar seu orçamento.
Perguntas Frequentes
Qual é o novo salário mínimo para 2026?
R$ 1.621, válido a partir de 1º de janeiro de 2026. Reajuste de 6,79% sobre 2025.
Como foi calculado esse reajuste?
Com base no INPC acumulado em 12 meses e eventuais regras legais que preveem ganho real.
Quais benefícios sobem com o novo piso?
Benefícios pagos no piso (aposentadorias/pensões no mínimo), BPC/LOAS, abono PIS/Pasep e 13º são recalculados. Outros programas que usam o piso também podem ser revistos — veja exemplos de benefícios afetados.
O seguro‑desemprego e outros auxílios mudam?
O seguro‑desemprego não é pago pelo valor do mínimo, mas tetos e critérios podem ser afetados. Outros auxílios que usam o piso podem ser atualizados — acompanhe explicações sobre mudanças em benefícios.
