Sem grandes alardes, uma liberação financeira está ocorrendo neste exato momento — e muita gente nem percebeu. O curioso é que esse valor não depende de sorte, não vem de programas assistenciais, nem tampouco de ações promocionais. Ele é resultado de uma decisão feita no passado, muitas vezes esquecida, mas que agora está rendendo frutos diretamente na conta bancária de quem nasceu neste mês.
Para alguns, o valor apareceu como um verdadeiro Pix surpresa. Para outros, passou completamente despercebido. Mas a verdade é que a oportunidade está ativa — e tem data para acabar.
O que está por trás desse valor extra?
Essa movimentação tem origem no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), especificamente na modalidade chamada saque-aniversário. Essa alternativa permite ao trabalhador sacar, anualmente, uma parte do seu saldo no FGTS no mês de seu nascimento — independentemente de estar empregado ou não.
Ela foi criada como uma forma de dar ao trabalhador maior acesso ao seu próprio recurso, mesmo sem que ocorra uma demissão. Mas há condições envolvidas.
Quem pode receber agora?
No momento, estão aptos a receber os trabalhadores que nasceram em maio e que aderiram ao saque-aniversário. O período de liberação começou no dia 2 de maio e segue até o dia 31 de julho.
Ou seja: quem já optou por essa modalidade, e nasceu neste mês, pode sacar a quantia a qualquer momento, direto pelo aplicativo do FGTS ou por instituição financeira autorizada.
Quais são os riscos e as vantagens?
A vantagem é clara: liquidez anual. O trabalhador pode utilizar parte do seu fundo para pagar contas, investir ou quitar dívidas.
O risco, no entanto, aparece em caso de demissão. Quem opta pelo saque-aniversário perde o direito de sacar o valor total do FGTS no momento do desligamento e tem acesso apenas à multa de 40% paga pelo empregador.
Esse detalhe faz toda a diferença, especialmente para quem depende do fundo em momentos de instabilidade. Portanto, a escolha deve ser bem pensada.
Calendário completo para todos os nascidos
O saque-aniversário segue um cronograma definido com base no mês de nascimento do trabalhador. Veja abaixo:
- Janeiro: 2 jan a 31 mar
- Fevereiro: 3 fev a 30 abr
- Março: 3 mar a 30 mai
- Abril: 1º abr a 30 jun
- Maio: 2 mai a 31 jul
- Junho: 2 jun a 29 ago
- Julho: 1º jul a 30 set
- Agosto: 1º ago a 31 out
- Setembro: 1º set a 28 nov
- Outubro: 1º out a 30 dez
- Novembro: 3 nov/25 a 30 jan/26
- Dezembro: 1º dez/25 a 27 fev/26
Quem perdeu o prazo não poderá sacar o valor até o próximo ano. Por isso, é essencial verificar se você aderiu à modalidade e conferir se há saldo disponível para retirada.
❓ FAQ – Perguntas Frequentes
Como sei se tenho direito ao valor?
Se você já aderiu à modalidade de saque-aniversário do FGTS, o valor referente ao mês do seu nascimento será automaticamente disponibilizado.
Onde recebo o pagamento?
O valor é depositado na conta do FGTS, podendo ser transferido para uma conta bancária cadastrada através do app FGTS ou instituições conveniadas.
Posso voltar ao modelo tradicional (saque-rescisão)?
Sim. Porém, após a solicitação, é necessário cumprir um período de carência de 24 meses para retornar ao saque-rescisão.
Vale a pena aderir a essa modalidade?
Depende. Para quem deseja ter acesso anual a parte do fundo, pode ser vantajoso. No entanto, quem teme ser demitido em breve pode se prejudicar, já que perde acesso ao saldo total.
Quanto posso sacar no saque-aniversário?
O valor varia conforme o saldo disponível no FGTS. Há uma tabela progressiva: quanto menor o saldo, maior o percentual liberado. Além disso, pode haver uma parcela adicional.
