Seca e incêndios deverão aumentar os preços dos alimentos – Veja isso

Dados apresentados pela Associação de Supermercados (Abras), nesta quinta-feira (26), indicam que deverá haver um aumento no preço dos alimentos que deverá ser sentido pelos consumidores nos próximos dias. O aumento é pressionado pela seca e pelas queimadas no país. Produtos como verduras folhosas, frutas, legumes, café torrado e moído, açúcar e carnes deverão ser impactados.

“Para os próximos meses, face à seca prolongada e aos incêndios, os analistas da entidade prevêem um aumento dos preços dos alimentos”, refere um comunicado enviado à imprensa pela entidade. A proteína animal, conforme explica o vice-presidente da Abras, Marcio Milan, deverá ser o produto que mais deverá aumentar.

“Os incêndios afetam as áreas de pastagem e aumentam os custos da alimentação do gado para os criadores de gado”, disse Milan, explicando que esses custos são repassados ​​ao longo da cadeia até chegarem ao consumidor. Além disso, este período já é marcado pelo aumento da proteína animal devido ao aumento da procura para as festas de final de ano.

“É importante destacar que se o preço da carne bovina subir, aumenta a demanda por outras proteínas como frango e porco. Essa maior procura também aumenta os preços”, explica o vice-presidente da instituição.

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Aumento do consumo em supermercados

O balanço divulgado pela Abras nesta quinta-feira (26) também mostra que houve aumento nas vendas dos supermercados no mês de agosto. Em comparação com o período homólogo, o aumento nas vendas foi de 1,16%.

Na comparação com o mês de julho, a pesquisa apontou aumento de 1% no consumo, impulsionado pela queda nos preços dos produtos. “Em agosto a queda da inflação nesse grupo foi de -0,73%, em julho foi de -1,51%”, diz Abras.

De janeiro a agosto, o aumento foi de 2,54%, segundo a Abras. Este cenário também teve impacto na oferta de empregos formais, na melhoria da renda da população e na queda da inflação de alimentos e bebidas, informou a associação.

Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e incluem todos os formatos supermercadistas.

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