Você que vai completar sessenta e cinco a setenta anos no ano de dois mil e vinte e seis precisa emitir o RG novo, a Carteira de Identidade Nacional (CIN) com biometria, para garantir o BPC. A exigência será implantada de forma gradual. Também servem cadastros biométricos da CNH e do TSE. Quem tem mais de oitenta anos pode ter exceção ou tratamento especial.
Novo requisito de biometria para o BPC: o que você precisa saber
A partir de 2026, quem solicitar o Benefício de Prestação Continuada (BPC) precisará apresentar um documento com biometria válida, incluindo a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). A medida vale para novos pedidos e, em prazos distintos, para renovações. Se você fará entre 65 e 70 anos em 2026, providencie o RG/CIN para não perder o acesso ao benefício.
O que muda na exigência?
O governo decidiu usar a biometria para confirmar a identidade de beneficiários, com o objetivo de reduzir fraudes e padronizar os documentos civis. Além da CIN, serão aceitos registros biométricos da CNH e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — até que a CIN se torne a base única.
Cronograma da implantação
A regra será implantada de forma gradual:
- A partir de 21 de novembro de 2025: a CIN passa a ser priorizada como base biométrica. Novos pedidos e renovações do INSS e do BPC começarão a exigir alguma forma de biometria (CIN, CNH ou TSE).
- Em 1º de maio de 2026: novos pedidos de benefícios só serão concedidos se houver biometria cadastrada; caso contrário, será necessário emitir a CIN.
- Em 1º de janeiro de 2027: a exigência de biometria valerá também para renovações e todas as concessões. Quem não tiver documento biométrico receberá notificação para obter a CIN.
- Em 1º de janeiro de 2028: a CIN será a única base biométrica aceita para concessões e renovações.
Quem é afetado e exceções?
Você será afetado se pedir ou renovar o BPC nas datas definidas. O governo prevê exceções temporárias ou tratamento diferenciado para casos com dificuldade de cadastro. Em especial, pessoas com mais de 80 anos podem ser dispensadas temporariamente ou receber atendimento diferenciado mediante comprovação. Casos de incapacidade grave também podem obter atendimento especial.
Por que a mudança foi feita?
Autoridades afirmam que a adoção da biometria visa três objetivos principais: reduzir pagamentos indevidos, unificar registros civis e modernizar o sistema de assistência social. Relatos oficiais indicam que cerca de 84% dos ~68 milhões de beneficiários já têm biometria cadastrada em alguma base (CIN, CNH ou TSE).
O que você deve fazer?
- Verifique se sua biometria já está cadastrada em alguma base (CIN, CNH ou TSE).
- Se não estiver, agende a emissão da CIN no posto de identificação do seu estado.
- Caso já tenha CNH ou cadastro no TSE com biometria, confirme a leitura e atualização dos dados.
- Procure o INSS, o CRAS ou postos do governo para orientação e para pedir prazos especiais se tiver dificuldade.
- Quem tem 80 anos ou mais deve buscar orientação específica, mas é recomendado regularizar a documentação quando possível.
Conclusão
Fique atento: se você vai completar 65 a 70 anos em 2026, providencie a CIN com biometria — ou confirme se sua CNH/TSE já estão cadastradas. As datas-chave são: 01/05/2026 (novos pedidos), 01/01/2027 (renovações) e 01/01/2028 (apenas CIN). Não deixe para a última hora.
Perguntas frequentes
Eu que completo 65 a 70 anos em 2026 preciso emitir a CIN com biometria para garantir o BPC?
Sim. A partir de 1º de maio de 2026 novos pedidos exigem biometria. Sem cadastro biométrico você terá que emitir a CIN.
Qual é o cronograma dessa mudança?
21/11/2025: decreto prioriza a CIN.
01/05/2026: novos pedidos exigem biometria.
01/01/2027: exigência vale para renovações.
01/01/2028: só CIN será aceita.
Que documentos valem como prova de biometria?
CIN com biometria, CNH com biometria ou cadastro biométrico do TSE. Depois de 2028, apenas a CIN será aceita.
Quem pode ser dispensado ou ter tratamento especial?
Pessoas com 80 anos ou mais podem ter dispensa temporária ou atendimento diferenciado; casos de incapacidade grave também podem pleitear tratamento especial.
