Você precisa saber sobre a intoxicação por metanol que atingiu pessoas em São Paulo. Relatos apontam consumo de bebidas adulteradas — gin, vodca e whisky — e há casos de internação grave, perda de visão e morte. As autoridades investigam; somente exame laboratorial confirma a contaminação.
Intoxicação por metanol em São Paulo: 25 casos registrados e cinco mortes
O estado de São Paulo registrou 25 casos de intoxicação por metanol ligados ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, 18 casos ainda são investigados e 7 foram confirmados.
Até agora cinco pessoas morreram; uma dessas mortes já foi atestada como causada por bebida adulterada, e as outras quatro seguem em apuração. Consulte também o comunicado da Secretaria de Saúde de São Paulo para informações oficiais e atualizações sobre o caso.
O que as autoridades apuram?
As apurações envolvem bebidas compradas em lojas e consumidas em bares, festas e eventos. Polícia e vigilância sanitária recolheram garrafas suspeitas em estabelecimentos de diferentes regiões da capital e da Grande São Paulo. Exames laboratoriais são necessários para confirmar a presença de metanol nas amostras; veja detalhes sobre como agendar exames pelo SUS caso haja necessidade de investigação clínica.
A ANVISA também acompanha casos e publica orientações sobre riscos em produtos alimentícios e bebidas; consulte alertas da Anvisa sobre bebidas adulteradas para medidas regulatórias e recomendações ao público.
Como o metanol pode afetar seu corpo
No organismo, o metanol é metabolizado pelo fígado em compostos tóxicos que atacam o sistema nervoso central e o nervo óptico; para mais detalhes técnicos consulte informações técnicas sobre intoxicação por metanol. Sintomas e consequências possíveis:
- Náusea, vômito e dor abdominal
- Visão embaçada ou perda de visão — vítimas que ficam com sequelas visuais devem buscar informações sobre direitos de pessoas com visão monocular e orientações para cuidados oftalmológicos, além de verificar benefícios relacionados a cirurgias oculares que possam existir em casos específicos (direitos e benefícios em cirurgias oftalmológicas).
- Convulsões, coma e risco de morte
- Insuficiência renal e complicações respiratórias
Somente exames laboratoriais confirmam a presença de metanol nas bebidas ou no sangue.
Casos com vítimas localizadas pela imprensa
Entre pacientes identificados pela imprensa durante a investigação estão:
- Rafael Anjos Martins, 28 anos: comprou gin em adega da Zona Sul e consumiu com amigos. Vomitou e perdeu a consciência poucas horas depois; está em coma desde 1º de setembro, em UTI na região de Osasco. Companheiros que beberam menos relataram problemas de visão e mal-estar.
- Radharani Domingos, 43 anos: perdeu a visão após consumir caipirinhas feitas com vodca em bar na Alameda Lorena. O estabelecimento foi interditado e dezenas de garrafas suspeitas foram apreendidas. Ela recebeu atendimento em UTI e segue sob cuidados oftalmológicos.
- Bruna Araújo de Souza, 30 anos: foi a um show em São Bernardo do Campo e ingeriu doses com vodca; no dia seguinte teve falta de ar, dor no corpo e visão embaçada. Está internada em estado grave e intubada.
- Wesley Pereira, 31 anos: após consumir whisky em festa na Zona Sul passou mal e entrou em coma; apresentou complicações respiratórias, insuficiência renal e acidente vascular cerebral durante redução de sedação. A família relata perda de visão e quadro grave.
- Marcelo Lombardi, 45 anos: comprou uma garrafa de vodca para consumo em casa; no dia seguinte acordou desorientado e sem visão, evoluindo para parada cardiorrespiratória e falência múltipla de órgãos. O atestado de óbito apontou intoxicação por metanol.
Profissionais de saúde e famílias podem consultar materiais técnicos e pesquisas para orientar o manejo e o acompanhamento clínico; veja recursos científicos sobre intoxicação e tratamentos disponíveis na Fiocruz.
Várias vítimas foram atendidas em UTIs; informações sobre a qualidade e o funcionamento de hospitais do SUS podem orientar quem precisar de atendimento urgente (hospitais do SUS entre os melhores).
O que fazer e como se proteger
- Prefira bebidas de fontes confiáveis; verifique lacres e notas fiscais.
- Evite consumir bebidas de procedência duvidosa, mesmo em festas ou promoções.
- Se alguém apresentar náusea, visão embaçada, dificuldade respiratória ou confusão após consumir álcool, procure atendimento médico imediato — cada minuto conta; consulte orientações sobre como agendar exames pelo SUS se precisar de testes laboratoriais.
- Informe às autoridades sanitárias e à polícia sobre locais que vendem bebidas suspeitas.
- Além do cuidado físico, o impacto de eventos graves como esse pode afetar a saúde mental; reconhecer sinais e buscar apoio é importante (sinais silenciosos da depressão) e existem práticas simples para melhorar o bem-estar emocional no dia a dia (dicas rápidas para saúde mental).
- Mantenha hábitos saudáveis para reduzir riscos gerais à saúde e fortalecer a recuperação: veja recomendações sobre hábitos que prejudicam a saúde.
Conclusão
A intoxicação por metanol em São Paulo é um risco real: 25 casos, mortes e vítimas com perda de visão e internações graves mostram que bebidas adulteradas podem ser letais. As autoridades continuam a investigação e a fiscalização, e somente exames laboratoriais confirmam a contaminação.