A fertilização ROPA, ou “Recepção de Óvulos da Parceira”, é um método de reprodução assistida que tem ganhado notoriedade entre casais homoafetivos femininos. Ela permite que ambas as parceiras participem biologicamente da concepção e gestação. Uma mulher doa seus óvulos, enquanto a outra carrega o embrião fecundado até o nascimento.
Este método foi empregado recentemente por Ludmilla e Brunna Gonçalves, celebrando assim uma nova fase em suas vidas. Elas optaram pela fertilização ROPA, um processo que simboliza uma etapa intimamente marcante, permitindo a ambas a conexão com a maternidade.
O Processo da Fertilização ROPA em Detalhes
A fertilização ROPA inicía com a preparação das duas mulheres. Primeiro, a doadora de óvulos passa por um tratamento de estimulação ovariana, induzido por hormônios. Este procedimento visa à produção de múltiplos óvulos simultaneamente.
Como Funciona a Estimulação Ovariana?
Durante aproximadamente 15 dias, a doadora de óvulos pode ser submetida a uma série de injeções hormonais que incentivam a produção maior de óvulos. Uma vez amadurecidos, esses óvulos são recolhidos para serem fertilizados em laboratório com sêmen de um doador.
- Maturação dos óvulos induzida com medicamentos específicos.
- Coleta dos óvulos maduros por meio de aspiração folicular.
- Fertilização dos óvulos em laboratório através de fertilização in vitro.
Preparação para a Gestação
Enquanto os óvulos da doadora passam pelo processo de fecundação, a parceira gestante também se prepara. Ela é submetida a tratamentos hormonais para otimizar a receptividade do endométrio.
Após a confirmação da fertilização e desenvolvimento dos embriões, a transferência para o útero da parceira gestante é realizada. Em média, duas a três semanas após a coleta dos óvulos, é possível realizar a transferência embrionária.
Quais os Próximos Passos?
O último passo cruciante envolve aguardar cerca de 14 dias após a transferência para confirmar a gravidez por meio de testes específicos. Durante este período, a expectativa envolve não apenas a saúde, mas também o acolhimento emocional das futuras mães.
Assim, o método ROPA não só promove um ambiente de inclusão e participação igualitária para as mulheres envolvidas, mas também representa uma evolução no reconhecimento dos direitos e das opções reprodutivas em casais homoafetivos femininos.