O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) implementou mudanças no processo de análise para concessão do auxílio-doença. Tais mudanças buscam aprimorar a clareza e a integridade do sistema, assegurando que os beneficiários realmente necessitados recebam o suporte adequado. As medidas visam minimizar o risco de fraudes e concessões imprecisas que geram gastos excessivos.
Com novidades que envolvem o retorno parcial de avaliações presenciais, o INSS ajusta seus procedimentos para adaptar-se às demandas dos segurados e aos recursos disponíveis. Esta ação também busca equilibrar o uso de tecnologias digitais e a necessidade de avaliações mais detalhadas.
O Que Motivou o Retorno da Perícia Presencial?
A decisão de retomar as perícias físicas é consequência do grande volume de solicitações através do sistema Atestmed, que anteriormente dispensava a necessidade de presença física do solicitante. Estoques de solicitações cresceram especialmente em pedidos para condições relacionadas ao sistema osteomuscular. Com a tentativa de se prevenir abusos, essa mudança objetiva um processo mais criterioso na análise dos pedidos.
Quem Será Impactado por Estas Alterações?
Os grupos mais afetados incluem segurados que enfrentam problemas de saúde relacionados ao aparelho locomotor e aqueles em situação de desemprego. Estes grupos precisarão obrigatoriamente passar por uma avaliação presencial. Além disso, segurados facultativos que realizam contribuições voluntárias também estão incluídos no novo protocolo.
Impacto no Tempo de Espera e Agendamento
Este ajuste não implica necessariamente em prolongamento significativo do tempo de espera para a realização das perícias. O INSS garante que, com a atualização dos procedimentos, o tempo de espera para agendamentos foi reduzido a menos de um mês em grande parte do país. Mesmo assim, em algumas áreas, os tempos podem diferir, mas a meta é manter a eficiência sem criar gargalos no atendimento.
Objetivos para o Futuro do INSS
Com essas mudanças, o INSS espera um controle mais rigoroso sobre as concessões de auxílio-doença e uma consequente redução de gastos indevidos. Essa transição é vista como uma medida de longo prazo, onde se espera um período de adaptação de até um ano para uma avaliação completa dos resultados obtidos pelas novas práticas.
Portanto, o balanço entre um controle financeiro eficaz e o suporte necessário aos segurados legitima as mudanças no sistema de concessão, visando sempre a eficácia e a justiça no acesso ao benefício.