Você precisa saber sobre o furacão Melissa. Nascido no Caribe, virou uma das tempestades mais poderosas do Atlântico, com ventos extremamente fortes e intensificação rápida. Causou destruição na Jamaica, forçou evacuações em Cuba, deixou quedas de energia, deslizamentos e ondas altas. Cientistas e autoridades estão em alerta, e organizações de ajuda humanitária já atuam. Este evento também reforça o aviso sobre o aquecimento global.
Principais pontos
- Furacão Melissa atingiu categoria 5 com ventos próximos de 300 km/h.
- Intensificação extremamente rápida: aumento de cerca de 113 km/h em ~24 horas.
- Jamaica registrou mortes, amplos cortes de energia e danos generalizados.
- Cuba realizou evacuações preventivas — cerca de 600 mil pessoas foram removidas de áreas de risco.
- Organizações como Cruz Vermelha, PMA e UNICEF já estão mobilizadas.
- Especialistas alertam que oceanos mais quentes favorecem eventos assim.
Furacão Melissa: ventos de até 300 km/h atingem o Caribe e preocupam cientistas
O furacão Melissa alcançou categoria 5, com ventos próximos de 300 km/h, deixando destruição na Jamaica e avançando em direção a Cuba, o que motivou evacuações em massa e alerta máximo entre autoridades.
Principais impactos imediatos
- Jamaica: pelo menos 3 mortes, quedas generalizadas de energia (cerca de 530 mil sem eletricidade) e vários deslizamentos.
- Ondas e inundações: registros de ondas de até 4 metros antes do toque de terra.
- Cuba: cerca de 600 mil pessoas evacuadas preventivamente, com foco em Santiago de Cuba e Guantánamo.
- Autoridades declararam estado de emergência e ordenaram evacuação de áreas costeiras, incluindo trechos próximos à capital Kingston.
Como a tempestade se intensificou tão rápido
Especialistas apontam dois fatores principais:
- Pouco cisalhamento vertical do vento, que manteve a estrutura do ciclone intacta.
- Águas oceânicas anormalmente quentes que forneceram energia adicional, permitindo a intensificação extremamente rápida (aproximadamente 113 km/h em 24 horas). Relatórios técnicos situam o Melissa entre os furacões mais potentes a atingir a região atlântica nos últimos tempos.
Resposta humanitária e ajuda internacional
Organizações como Cruz Vermelha, Programa Alimentar Mundial (PMA) e UNICEF já mobilizaram recursos para resgate, abrigo e distribuição de suprimentos. Doações privadas também chegam: o time Miami Heat doou cerca de US$ 1 milhão em suprimentos para ações na Jamaica. As próximas etapas incluem busca e salvamento, abrigos temporários, restauração de energia e avaliação de reconstrução.
Contexto climático
Pesquisadores alertam que, com o aquecimento global, eventos de intensificação rápida podem se tornar mais frequentes. Oceanos mais quentes elevam a energia disponível para ciclones, aumentando a probabilidade de furacões mais intensos e de formação rápida — o que exige planejamento e reforço das medidas de preparação e resposta.
O que você pode fazer agora
- Siga ordens de evacuação e instruções das autoridades locais.
- Busque abrigo seguro; não retorne até a confirmação oficial.
- Tenha estoque básico: água, remédios, lanternas e documentos em local à mão.
- Apoie iniciativas de ajuda humanitária locais e internacionais quando possível.
Conclusão
O furacão Melissa não foi apenas mais uma tempestade: foi um evento extremo — categoria 5, com ventos perto de 300 km/h — que causou destruição na Jamaica e evacuações em Cuba em poucas horas. Além do impacto imediato, serve como um lembrete do papel que oceanos mais quentes têm na intensificação de ciclones.
Perguntas frequentes
O que é o furacão Melissa e quão forte ele ficou?
Melissa é um furacão categoria 5 no Atlântico. Ventos ultrapassaram 290 km/h, aproximando-se dos 300 km/h, após intensificação extremamente rápida.
Quantas pessoas foram afetadas e houve mortes?
Na Jamaica houve pelo menos 3 mortes e cerca de 530 mil pessoas sem energia. Em Cuba, cerca de 600 mil foram evacuadas preventivamente. Danos, inundações e deslizamentos foram generalizados.
Por que Melissa se intensificou tão rápido?
Principalmente por águas oceânicas muito quentes e baixo cisalhamento do vento, condições que permitiram uma intensificação explosiva em poucas horas.
O que as pessoas devem fazer para se proteger agora?
Evacuar áreas costeiras quando orientado, buscar abrigo seguro, manter estoques de água e medicamentos, e seguir avisos das autoridades. Não retornar até confirmação oficial.
Como está a resposta internacional e o que vem a seguir?
Cruz Vermelha, PMA e UNICEF já atuam; doações privadas também ajudam. Nas próximas semanas haverá foco em resgate, abrigo temporário, restauração de serviços e avaliação para reconstrução.
