Você viu que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi diagnosticado com carcinoma de células escamosas in situ, um tipo de câncer de pele em estágio inicial. Este texto explica o que o diagnóstico significa para você e sua família, quais são os sinais de alerta, os fatores de risco e as medidas práticas de prevenção e detecção precoce.
Para dicas práticas sobre como reduzir o risco de câncer de pele e proteger a família, consulte dicas essenciais para se proteger do câncer de pele.
Principais recomendações
- Fique atento a manchas ou feridas que não cicatrizam.
- Use protetor solar diariamente (FPS 30), reaplicando a cada 2 horas ou após nadar/suar.
- Evite o sol entre 10h e 16h e prefira sombra.
- Use roupas de proteção, chapéu de abas largas e óculos escuros.
- Consulte um dermatologista para exames regulares, especialmente se houver histórico familiar ou muitos sinais.
Bolsonaro tem câncer de pele: o que significa
O diagnóstico divulgado informa que as células anormais estão restritas à camada superficial da pele — por isso é classificado como “in situ” e considerado de menor risco que formas invasivas. No caso relatado, foram removidas oito lesões, e duas foram confirmadas por biópsia como compatíveis com carcinoma de células escamosas.
Detalhes do diagnóstico
- Carcinoma de células escamosas in situ: as células anormais ainda não invadiram as camadas profundas.
- Confirmação é feita por biópsia; o tratamento precoce costuma ser simples e eficaz.
- Mesmo figuras públicas podem desenvolver a doença, o que reforça a importância da prevenção e do acompanhamento.
Por que isso importa para sua família
O que ocorreu com uma pessoa pública serve de alerta: danos solares se acumulam ao longo da vida e medidas simples reduzem muito o risco. Identificar lesões cedo aumenta as chances de cura e evita procedimentos mais agressivos.
Fatores de risco
- Pele, olhos e cabelos claros.
- Presença de sardas e histórico de queimaduras solares.
- Exposição solar frequente sem proteção.
- Histórico pessoal ou familiar de lesões suspeitas na pele.
Como proteger sua família
- Evite exposição ao sol nos horários de maior intensidade (10h–16h).
- Use protetor solar de amplo espectro FPS 30; aplique 20 minutos antes de sair e reaplique a cada 2 horas.
- Prefira roupas que protejam braços e pernas; chapéus de abas largas protegem rosto e pescoço.
- Ensine crianças a proteger a pele desde cedo.
- Mantenha rotina de autoexame e marque consultas regulares com dermatologista.
- Para escolher produtos de cuidado e hidratação adequados, especialmente para peles maduras ou sensíveis, veja recomendações sobre cremes acessíveis e eficazes para cuidado da pele.
- Em estações frias, atenção ao ressecamento e à barreira cutânea: confira orientações para cuidar da pele no frio intenso, que ajudam a prevenir irritações.
Detecção precoce: o que observar
Procure avaliação médica se notar:
- Lesões que crescem, mudam de cor ou de forma.
- Feridas que não cicatrizam.
- Manchas novas que sangram, coçam ou formam crostas.
- Alterações em pintas previamente estáveis.
Para fortalecer a saúde geral e as defesas do organismo, que também contribuem para a saúde da pele, veja sugestões sobre melhorar a imunidade com mudanças na rotina.
O que fazer se houver suspeita
- Não ignore a lesão — marque consulta com dermatologista.
- Biópsia é o exame-chave para confirmação.
- Quanto mais precoce o diagnóstico, mais simples e eficaz tende a ser o tratamento.
- Se o diagnóstico for confirmado e houver necessidade de afastamento ou tratamento prolongado, informe-se sobre direitos e benefícios do INSS para quem tem câncer e sobre como solicitar esses benefícios corretamente.
Perguntas frequentes
O que é carcinoma de células escamosas “in situ”?
- É um câncer de pele em estágio inicial, com células anormais restritas à camada superficial.
Como descobriram as lesões no caso do ex-presidente?
- Foram removidas oito lesões; duas apresentaram características de câncer e foram confirmadas por biópsia.
Quais sinais devo observar?
- Feridas que não cicatrizam, manchas que mudam de cor, bordas irregulares, sangramento ou crostas.
Quando procurar um dermatologista?
- Ao notar lesões novas ou mudanças em semanas, ou se há histórico familiar. Exames regulares são recomendados para quem tem risco aumentado.