Você vai descobrir como uma proposta aprovada pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado pode colocar remédios nas prateleiras dos supermercados, facilitando sua rotina: será possível pegar itens de saúde enquanto faz as compras.
A ideia inclui venda de medicamentos com e sem receita, com regras rígidas de armazenamento, espaço exclusivo e farmacêutico presente, além da fiscalização da Anvisa. O projeto ainda precisa passar pela Câmara e ser sancionado pelo presidente.
- Senado (Comissão) aprovou a venda de remédios em supermercados
- Poderão ser vendidos medicamentos com e sem prescrição, conforme regras definidas
- Supermercados terão área exclusiva e farmacêutico presente
- Anvisa será responsável pela fiscalização e normas de armazenamento
- Projeto segue para a Câmara e depende de sanção presidencial para valer
Senado aprova proposta em comissão; remédios podem ir para prateleiras dos supermercados
A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou proposta que permite a venda de medicamentos em supermercados. A previsão é que analgésicos, antitérmicos e outros itens de uso comum fiquem à disposição em área delimitada dentro das lojas, sem a necessidade de procurar uma farmácia separada.
O que muda para você
Se a proposta avançar, você encontrará medicamentos de venda livre em um espaço específico do supermercado, permitindo resolver sintomas leves durante as compras do dia a dia. Alguns medicamentos sujeitos a prescrição também poderão ser comercializados conforme regras que ainda serão definidas.
Há também alternativas públicas já existentes, como programas que facilitam o acesso a medicamentos para pessoas que moram sozinhas, por meio de iniciativas semelhantes à Farmácia Popular.
Regras de funcionamento e fiscalização
Para proteger o consumidor, o texto exige:
- Espaço exclusivo e sinalizado para venda de medicamentos
- Normas rígidas de armazenamento (temperatura, prateleiras, validade)
- Presença de farmacêutico durante o horário de funcionamento
- Fiscalização pela Anvisa e órgãos de defesa do consumidor
Essas salvaguardas têm o objetivo de reduzir riscos relacionados à exposição e armazenamento inadequado. Além disso, a integração de vendas no supermercado pode vir acompanhada de práticas comerciais próprias do varejo — por exemplo, o uso do CPF nas compras para programas de fidelidade e descontos — um ponto que já tem sido discutido entre consumidores e redes (entenda por que informar o CPF pode ser vantajoso).
Quem poderá operar as pequenas farmácias dentro do supermercado
As áreas poderão ser operadas pela própria rede de supermercados ou por drogarias licenciadas instaladas dentro do estabelecimento. O modelo amplia o que já ocorre em alguns locais, onde há drogarias integradas a redes maiores.
Essas parcerias também podem ser combinadas a ações e promoções próprias dos supermercados, como programas de desconto e créditos que tornam a compra mais vantajosa (ofertas que compensam as compras).
Benefícios esperados
- Maior praticidade e acesso rápido a medicamentos para sintomas leves
- Possível aumento da concorrência, o que pode reduzir preços — especialmente em um cenário de guerra de preços entre grandes redes
- Redução de deslocamentos para quem faz compras regulares no supermercado
A redução de preços não é garantida e dependerá da competição, margens e custos operacionais.
Riscos e pontos a acompanhar
- Fiscalização e cumprimento das normas serão essenciais para evitar problemas de conservação e venda inadequada
- Definição precisa de quais medicamentos poderão ser vendidos sem receita
- Impacto sobre as farmácias independentes e no mercado local
Conclusão
A proposta aprovada na Comissão do Senado pode colocar remédios nas prateleiras dos supermercados, oferecendo mais praticidade e, potencialmente, preços menores ao consumidor. No entanto, a medida ainda precisa passar pela Câmara e ser sancionada pelo presidente.
Perguntas frequentes
- O que muda com a venda de remédios no supermercado?
Remédios de uso comum poderão ser vendidos em área específica dentro do supermercado, facilitando compras rápidas para sintomas leves. - Que tipos de remédios poderão ser vendidos?
Principalmente analgésicos, antitérmicos e medicamentos de venda livre; alguns com prescrição poderão ser contemplados conforme as regras finais. - Como será garantida a segurança do consumidor?
Com espaço exclusivo, farmacêutico no local, normas de armazenamento e fiscalização da Anvisa. - Isso vai baratear os remédios?
Pode reduzir preços devido à concorrência, mas a queda não é garantida; depende do mercado e dos custos operacionais. - Quando a medida passa a valer?
O projeto saiu da comissão e agora segue para a Câmara; depois precisa ser sancionado pelo presidente. Ainda não há data definida.