Você vai ver que o Conselho Curador do FGTS deve aprovar uma proposta para corrigir o teto dos imóveis do Minha Casa Minha Vida, afetando as faixas 1 e 2. O ajuste é pequeno (cerca de 4%) e busca corrigir valores defasados nas regiões Norte, Nordeste e Centro‑Oeste; o limite das capitais fica inalterado. Juros baixos e subsídios continuam para famílias de baixa renda, reduzindo prestações e ampliando o acesso à moradia. Na Faixa 1 os imóveis são pré‑definidos e a escolha é limitada, com subsídios muito altos e parcelas simbólicas; na Faixa 2 entram famílias de renda moderada, com subsídios que variam conforme a região e a composição familiar.
- Conselho do FGTS pode aprovar correção do teto dos imóveis para as faixas 1 e 2 do Minha Casa Minha Vida
- Reajuste busca corrigir valores defasados nas regiões Norte, Nordeste e Centro‑Oeste
- Teto aplicado nas capitais fica mantido
- Juros e subsídios continuam para famílias de baixa renda, reduzindo parcelas e ampliando acesso
- Faixa 1 tem oferta limitada e parcelas simbólicas; Faixa 2 atende famílias de renda moderada com subsídios regionais
Teto será corrigido nas faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida
O Conselho Curador do FGTS pode aprovar, na próxima quinta‑feira (18), atualização dos valores máximos dos imóveis para as faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida. Segundo técnicos do Ministério das Cidades, o ajuste será de cerca de 4%, principalmente para municípios do Norte, Nordeste e Centro‑Oeste, onde os tetos estavam defasados. Essa deliberação integra o conjunto de mudanças e revisões sobre o uso e regras do FGTS que têm sido discutidas recentemente, incluindo atualizações sobre limites e antecipações do fundo (mudanças nas regras do FGTS).
Qual é o valor do reajuste?
O teto anterior para as faixas 1 e 2 era R$ 255.000. Com aumento de cerca de 4%, passa a aproximadamente R$ 265.200. Nas capitais, o teto segue em R$ 350.000 sem alteração. Em alguns municípios do interior de São Paulo e Rio de Janeiro esse percentual já havia sido aplicado. Para famílias que vão contratar financiamento, é importante avaliar as novas condições de crédito e linhas oferecidas pelas instituições, incluindo alternativas recentes de crédito imobiliário (novos créditos imobiliários).
Quem é afetado pelo reajuste?
Famílias enquadradas nas faixas 1 e 2 que moram nas regiões mencionadas podem ser beneficiadas. O aumento amplia as opções de imóveis dentro do programa e impacta projetos aprovados por construtoras e prefeituras onde o teto estava defasado. Além disso, beneficiários que planejam financiar podem encontrar condições que permitem financiar grande parte do imóvel por instituições como a Caixa (financiamento de até 80% pela Caixa).
Teto dos imóveis por faixa de renda
- Faixas 1 e 2: passa de R$ 255.000 para cerca de R$ 265.200 (regiões Norte, Nordeste e Centro‑Oeste).
- Capitais: mantêm R$ 350.000.
Se for buscar imóvel pelo programa, verifique a tabela local com a prefeitura ou a construtora parceira e as opções de financiamento disponíveis no seu município, incluindo condições que reduzem a entrada e possibilitam financiar uma parte maior do imóvel (redução de entrada e financiamento).
Juros e subsídios continuam para famílias de baixa renda
As condições facilitadas seguem valendo: juros entre 4% e 10,5% ao ano e subsídios de até R$ 55.000 com recursos do FGTS. Esses benefícios ajudam a reduzir o valor das prestações e ampliar o acesso à casa própria, especialmente no Norte e Nordeste. Se você tem saldo no FGTS, há orientações sobre como usar esse recurso para comprar imóvel ou diminuir parcelas do financiamento, o que pode ser decisivo ao simular a compra (como usar o FGTS na compra ou para reduzir parcelas).
Perguntas frequentes
Posso escolher o imóvel que quero na Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida?
Na maioria dos casos, não. Os imóveis são pré‑definidos por parcerias com construtoras e prefeituras; as opções, quando existem, são limitadas.
Preciso pagar alguma coisa pelo imóvel na Faixa 1?
Sim. Mesmo com subsídio de até 95%, há parcela restante, geralmente parcelada em até 60 meses. Prestações podem começar em torno de R$ 80,00. Em linhas de financiamento mais recentes, a redução da entrada e o financiamento de uma maior fatia do imóvel têm facilitado o acesso de famílias com menos poupança (condições de financiamento ampliadas).
Quem pode participar da Faixa 2?
Famílias com renda bruta mensal entre R$ 2.850,01 e R$ 4.700,00, que não possuam imóvel e nunca tenham sido beneficiadas por programas habitacionais do governo. Projetos e programas complementares também têm surgido para ampliar alternativas de moradia para a chamada classe média, com regras próprias (programas para a classe média).
A Faixa 2 oferece subsídio?
Sim. A Faixa 2 pode oferecer subsídios de até R$ 55.000, dependendo da região, composição familiar e valor do imóvel, com recursos do FGTS. Para planejar a compra, consulte as orientações sobre o uso do FGTS e simulações de subsídios disponíveis nas instituições financeiras.
Conclusão
O Conselho Curador do FGTS deve aprovar um ajuste de cerca de 4% no teto dos imóveis das faixas 1 e 2 — um passo pequeno, mas relevante. O teto sobe para aproximadamente R$ 265.200 nas regiões Norte, Nordeste e Centro‑Oeste, enquanto as capitais mantêm R$ 350.000. Juros baixos e subsídios (até R$ 55.000) seguem reduzindo as prestações. Na Faixa 1 a oferta é mais engessada e as parcelas são simbólicas; na Faixa 2 famílias de renda moderada têm mais chances de acesso.
